O Brasil volta a ser convidado dos grandes encontros de líderes globais. A expectativa para o convite oficial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para participar do encontro do G7, grupo das sete economias mais industrializadas do planeta, é grande na chancelaria do governo brasileiro e tudo indica que Lula poderá comparecer ao vento que será realizado em maio, no Japão.
Autoridades japonesas já sinalizaram que o Brasil está entre os países convidados da cúpula de 19 a 21 de maio, em Hiroshima. Só falta a formalização do convite, que deverá ser feita por meio de um telefonema do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, para o Palácio do Planalto. É provável que Lula aceite o convite e compareça ao evento, pois ele está bem recuperado da pneumonia, segundo fontes do governo.
O G7 é o grupo das economias mais poderosas do planeta, composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. A Comissão Europeia também costuma participar das reuniões do grupo que não fez convites ao Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
A última vez que o Brasil foi convidado e participou de uma cúpula do G7 foi em 2009, no segundo mandato de Lula. O país foi convidado e participou de outras cúpulas desse grupo em 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008, de acordo com a chancelaria brasileira.
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Apesar do contratempo da pneumonia de Lula, que fez com que ele adiasse a visita de Estado para a China, as chances de o presidente ir para o Japão são consideráveis. A agenda de compromissos da diplomacia do novo governo está bastante intensa desde a posse. Fontes da chancelaria contabilizam 65 encontros bilaterais do ministro das Relações Internacionais, Mauro Vieira, dos quais 16 com chefes de Estado e de governo acompanhando o presidente Lula.
O presidente brasileiro embarca em direção à Xangai no próximo dia 11 e, para Pequim, no dia 13. A visita de Estado na capital chinesa ocorrerá no dia 14, e, no dia seguinte, Lula retornará ao Brasil, com escala nos Emirados Árabes. Por enquanto, está mantida a previsão para a assinatura de, pelo menos, 20 acordos entre China e Brasil.
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