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Carro flex completa 20 anos. Atualmente, 40 milhões circulam no país

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Relembre quais foram os primeiros modelos e saiba quais as marcas com melhor reputação no mundo automotivo

A Ford foi a primeira marca a mostrar um carro bicombustível, o Fiesta foi o pioneiro. No entanto, o primeiro fabricante a lançar comercialmente um veículo desse tipo foi a Volkswagen, que há 20 anos começou a vender o Gol Power 1.6 Total Flex. Logo na sequência vieram o Fiat Palio 1.3 e o Chevrolet Corsa 1.8.

De acordo com a Volkswagen, a investigação da possibilidade de usar misturas de etanol e gasolina iniciou em 1992, juntamente com o desenvolvimento do sistema de injeção de combustível com controle digital.

Já no início dos anos 2000, a decisão da VW em implementar o Total Flex foi suportada pela existência de infraestrutura estabelecida para o etanol, pelo interesse do consumidor, e pela maturidade da tecnologia de controle digital dos motores, desenvolvida ao longo da década de 1990.

Há duas décadas, os motores flexíveis continuaram a ser desenvolvidos, visando sempre a maior eficiência energética e, consequentemente, a redução de emissões.

De 2003 até o início deste ano, mais de 40 milhões de carros flex ganharam as ruas do Brasil. Hoje, eles são cerca de 90% dos modelos novos vendidos no país.

TOYOTA: 10 ANOS DO HÍBRIDO NO PAÍS
A Ford foi a precursora no lançamento de um carro híbrido no Brasil com o lançamento do Fusion Hybrid, em 2011. Mas foi a Toyota que tornou essa tecnologia popular no país.

A empresa japonesa lançou o Prius no Brasil há 10 anos e, com ele, desenvolveu o conjunto híbrido flex que atualmente é aplicado no Corolla e no Corolla Cross.

A empresa deixou de importar o Prius, mas tem outros dois híbridos no portfólio nacional: Camry e RAV4.

autos toyota prius 2013
O primeiro Prius avaliado na Bahia (Foto: Rafael Martins/ Arquivo CORREIO)

AMPLIANDO A ELETRIFICAÇÃO

Globalmente, a Toyota é a maior vendedora de carros no mundo. No entanto, a empresa sabe que precisa aumentar sua participação entre modelos elétricos.

Para isso, apresentará dez novos veículos elétricos até 2026. Atualmente, incluindo a Lexus – sua divisão de modelos premium -, são apenas três modelos elétricos, com vendas de apenas 25 mil unidades ao redor do mundo.

Com os novos automóveis, a meta da Toyota será vender 1,5 milhão de unidades por ano.

O bZ4X, crossover elétrico da Toyota

REPUTAÇÃO AUTOMOTIVA
De acordo com a edição 2023 do Global RepTrak, nove fabricantes e outras quatro empresas de componentes automotivos estão entre as 100 empresas de maior reputação do mundo.

Liderado pela Lego, empresa de brinquedos, o ranking tem a britânica Rolls-Royce na terceira posição no geral e a primeira entre marcas de automóveis.

Fabricante de motos, a Harley-Davidson é a quarta no geral. Com exceção da companhia americana, as europeias foram maioria: Mercedes-Benz (10º), Ferrari (13º), BMW (23º) e Grupo Volkswagen (100º).

As japonesas Toyota e Honda conquistaram, respectivamente, a 29ª e a 49ª posições. Entre as marcas de componentes automotivos se destaca a Bosch, que ficou na segunda colocação no ranking geral.

Também aparecem na lista a Pirelli (15º), Bridgestone (28º) e Goodyear (38º), todas produtoras de pneus.

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A Rolls-Royce conseguiu a melhor reputação entre fabricantes de carros

NÃO É FÁCIL MANTER

A Global RepTrak alerta que uma estratégia que funcionou no passado não necessariamente continuará a dar bons resultados no futuro. E explica: reputação não é algo estático, pois novas variáveis sempre podem levar empresas a perderem terreno.

A Global RepTrak analisa milhões de dados organizados em sete dimensões da reputação: produtos e serviços, inovação, ambiente de trabalho, governança, cidadania, liderança e performance financeira.

TRACKER GANHA VERSÕES
Lançada em 2020, logo no começo da pandemia, a atual geração do Tracker chegou à linha 2024 com duas novas versões.

A Chevrolet introduziu no portfólio do SUV compacto duas configurações que já oferecia em outros produtos: Midnight (R$ 141.960) e RS (R$ 159.750).

A primeira tem como principal apelo o visual escurecido e fica posicionada entre as opções LT (R$ 131.960) e LTZ (R$ 144.090).

A RS reforça a pegada esportiva, com destaque para a grade dianteira exclusiva. Fica acima da versão LTZ e abaixo da Premier (R$ 162.650).

A RS e a Premier são as únicas equipadas com motor 1.2 litro turbo (133 cv), as demais utilizam o propulsor 1 litro turbinado (116 cv).

Ainda neste ano a Chevrolet irá lançar a série Midnight na S10 e dois produtos inéditos no país: a picape Silverado e o elétrico Bolt EUV.

autos chevrolet tracker rs
O Tracker RS tem motor 1.2 turbinado e grade dianteira exclusiva

FEIRA DE AUTOPEÇAS

Desde 2019 sem ocorrer, por causa da pandemia, a Automec está de volta. Entre 25 e 29 de abril, a maior feira do mercado de reposição e reparo de autopeças da América Latina será realizada no São Paulo Expo, local que já recebeu o Salão do Automóvel de São Paulo.

Nesta edição, estão confirmadas 1.500 marcas expositoras e com uma previsão de pelo menos 80 mil visitantes. Além de conhecer as novidades, o público poderá acompanhar diversas atividades e experiências paralelas, com demonstrações de produtos, serviços, palestras e workshops.

“Nossa estimativa para esse ano é de geração de negócios da ordem de R$ 24 bilhões”, afirma Luiz Bellini, Diretor de Portfólio da RX, organizadora do evento.

NADA DE ÁLCOOL AO VOLANTE
Assim como o Brasil, que desde 2012 não tolera nenhum índice de álcool para motoristas, a Argentina aprovou uma lei de tolerância zero ao consumo de bebidas. A medida é válida para condutores de veículos de qualquer tamanho ou peso.

O Observatório da Segurança Viária na Argentina aponta que o álcool é um dos principais fatores em um a cada quatro acidentes, com uma estimativa que entre 14 e 20 pessoas morram por dia por causa de condutores bêbados.

Outros países da América do Sul possuem regras semelhantes, como o Uruguai, que não tolera nenhum percentual de álcool para quem guia um automóvel desde 2015.

INFLAÇÃO X CARRO
Considerando a correção da inflação dos últimos 30 anos, o carro popular vendido por R$ 7.500 em 1993 custaria hoje R$ 80 mil.

Atualmente, os veículos contam com mais segurança (ABS, airbag e controle de estabilidade) e conforto, como ar-condicionado e assistência para a direção.

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