Técnico de enfermagem é acusado de estuprar pacientes em hospital

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Um técnico de enfermagem, que não teve o nome revelado, está sendo acusado pela Polícia Civil de ter estuprado duas pacientes que estavam internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Maternidade Therezinha de Jesus, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. O funcionário foi demitido.
 
De acordo com a delegada Alessandra Azalim, que investiga o caso, as vítimas têm 54 e 60 anos. A mais nova tem deficiência visual. 
 
Para preservar as vítimas, Azalim não passou detalhes de como os crimes ocorreram. Segundo a delegada, a partir da primeira denúncia é que a Polícia Civil chegou à segunda vítima. 
 
“Os relatos nos levam a concluir que há indícios suficientes de autoria e materialidade”, detalhou a delegada. 
 

Funcionário foi demitido

 
Segundo a delegada Alessandra Azalim, há a suspeita de que o técnico de enfermagem tenha cometido outros abusos sexuais. Por isso, a chefe da investigação pediu que eventuais vítimas façam a denúncia. 

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“A polícia faz um alerta a possíveis vítimas deste mesmo cidadão, que elas possam procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), que fica no segundo piso do Santa Cruz Shopping [no Centro de Juiz de Fora]. E que possam realizar a denúncia. A partir daí, iniciaremos as investigações e vamos apurar a veracidade dos fatos”, explicou a delegada. 
 
Em nota, o Hospital Maternidade Therezinha de Jesus informou que está colaborando com as investigações e que o funcionário foi demitido. 
 
“Diante da mera suspeita sobre o ocorrido, o funcionário foi imediatamente desligado da instituição, deixando de fazer parte do quadro do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus. O HMTJ fez questão de colaborar com a Polícia, franqueando a entrada dos investigadores e aos dados solicitados para esclarecimento dos fatos”, informou o hospital. 
 
A delegada do caso explicou como que o abuso sexual mexeu com o psicológico das vítimas. “Uma frase de uma delas que marcou muito a gente é que ela dizia estar com medo de ficar no hospital e que a situação se repetisse”, finalizou.

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