Lídice diz que Rui seria o único a conseguir união da oposição contra Bruno Reis: “Tem força eleitoral”

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A deputada federal e presidente do PSB na Bahia, Lídice da Mata, avalia que neste momento é difícil prever se seu grupo político se unirá em torno de um único nome para as eleições de 2024 em Salvador, contra o atual prefeito Bruno Reis (União).

 

A socialista indicou que, assim como em 2020, a base de apoio do PT pode se pulverizar e lançar mais de uma candidatura. Na sua análise, a única forma de evitar o movimento seria a indicação de um quadro com real potencial de desbancar o atual prefeito, e citou que o único que poderia cumprir a missão é o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).

 

“Não há no campo da oposição uma candidatura que naturalmente una. A não ser se o ministro Rui Costa se dispusesse a isto, pela força eleitoral que ele tem, mas não creio que seja o projeto dele neste momento, mas se for, todo mundo une. Não há um movimento de unidade natural. Temos que construir isso e o momento é de começar a trabalhar essas posições”, disse a parlamentar durante coletiva nesta sexta-feira (19).

 

“O partido ainda não está discutindo isso nessa dimensão. Nós estamos no processo de organização da eleição. O partido está na base do governo e insisto que o partido não deve ter um nome apresentado agora. Considero que é estratégico que a gente possa definir uma posição para ganhar a eleição e acho precipitado discutir ter um nome único agora”, acrescentou Lídice.

 

PSDB

Na ocasião, Lídice também comentou sobre a possível adesão do seu antigo partido, o PSDB, na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Ela indicou que a aproximação na Bahia seria reflexo de um movimento nacional.

 

“Não tenho nenhuma discordância de que venham outros partidos, pelo contrário. Governo é isso, tem que atrair outros partidos para sua base e garantir maioria folgada. Essa aproximação está se dando nacionalmente”, disse Lídice.

 

PL DAS FAKE NEWS

Lídice da Mata foi a relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News e criticou as possíveis mudanças no Projeto de Lei  sobre o tema que deverá ser apresentado no Congresso nos próximos dias.

 

Entre as reclamações da socialista, está o trecho do projeto que prevê remuneração para líderes religiosos. “Eu acho que deveria continuar a parte que diz respeito ao direito autoral e a remuneração do conteúdo por parte dos jornalistas e meios de comunicação. Mas eu compreendo que é melhor um projeto aprovado ter virado lei do que um projeto ideal. Confio muito no relator, imagino que ele está fazendo o indispensável para ter aprovação do projeto, mas a gente tem que lamentar algumas posições”, pontuou.

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