Soriano diz que Bahia vai aprofundar relações com o estado: ‘Segundo clube do Grupo’

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CEO do Grupo City, Ferran Soriano assinou contrato definitivo da compra da SAF do Bahia

Cinco meses depois da aprovação da criação e consequentemente venda da SAF do Bahia para o Grupo City, o tricolor é oficialmente um dos 13 clubes integrantes da carteira de equipes do fundo dos Emirados Árabes ao redor do mundo. São 12 agremiações com participação direta do City, e um clube parceiro, o boliviano Bolivar. 

O processo jurídico de constituição da SAF foi concluído nos últimos dias e nesta quinta-feira (4), Bahia e City anunciaram oficialmente, durante evento na Fonte Nova, o fim do processo burocrático e início oficial de gestão do investidor no futebol tricolor – desde janeiro o clube baiano era gerido por uma espécie de co-gestão entre o City e a associação, encabeçada por Guilherme Bellintani. 

Apesar das decisões serem tomadas pelo novo gestor, era de Bellintani a responsabilidade por assinar os documentos.   

A cerimônia contou com a participação do CEO do Grupo City, Ferran Soriano, e outros membros do conglomerado. Ele aproveitou para anunciar Raul Aguirre como novo diretor executivo do clube. De acordo com Soriano, o tricolor será o segundo time na cadeia do fundo de investimentos, atrás apenas do Manchester City. 

“É um momento importante para o Bahia, mas também um momento muito importante para o Grupo City. Celebramos o primeiro dia de um relacionamento muito longo. O primeiro dia de uma viagem que vai levar o Bahia longe”, iniciou ele. 

“É uma honra estar aqui. Todos os nossos clubes, com o Bahia são 13, têm uma história, o seu valor, mas o Bahia é excepcional. O Bahia será o segundo clube do grupo. Entendemos a responsabilidade que o Grupo Tem, que nós temos com as pessoas que vão gerenciar o clube nos próximos anos. A importância que o clube tem na história cultural da Bahia”, completou. 

Soriano disse ainda que o Grupo City mapeou o mercado brasileiro e a escolha pelo Bahia se deu por conta do grande potencial que o clube possui para o crescimento. 

“O Bahia era a melhor opção. Primeiro pelo tamanho e depois pelo potencial. É grande mas pode ser maior. Ficamos impressionados com essa diretoria, como souberam fazer durante a pandemia e depois um rebaixamento. Sei que é muito duro se sentir culpado. Fiquei impressionado como Guilherme [Bellintani] e Vitor [Ferraz] passaram por isso e agora o Bahia está em um ponto para crescimento”, disse.

Foco na Bahia
Segundo o CEO do Grupo City, a ideia é fortalecer a relação entre o Bahia e o povo baiano, não só na capital, mas também no interior do estado. Ele também reforçou a filosofia do jogo bonito pregada pelo City e admitiu que a implantação deste tipo de jogo é difícil.  

“A estratégia do City é fácil. Queremos esforços para o Bahia crescer. O foco está na Bahia, em aprofundar o relacionamento com a Bahia. Temos 15 milhões de pessoas que vão apreciar o nosso trabalho. O segundo ponto é o futebol. Temos uma filosofia chamada jogo bonito. O nosso futebol vai estar na ideia de jogar bem o futebol, de ataque, bonito, que é o que os torcedores no mundo querem. Sei que não é fácil implementar isso. Guardiola faz de uma forma em Manchester, que é diferente em Nova York, na Austrália. Mas na base vai ser um futebol bonito”, afirmou.

“A terceira coisa é de que o clube tem que ser sustentável, tem que gerar receita para ser auto suficiente. Para fazer isso acontecer, o City vai trazer os recursos necessários. Tecnologia, pessoal , know-how e experiência. O grupo tem esse compromisso de trazer os recursos para ajudar o Bahia e temos aqui duas pessoas que vão ajudar a fazer isso. Carlos Santoro tem nove anos trabalhando no Grupo City. Raul Aguirre é hoje o nosso CEO, vem com experiência e o objetivo inicial é integrar o Bahia ao Grupo na área comercial, financeira, marketing e tudo mais. Tenho total confiança nessas pessoas”, finalizou.

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