Arquidiocese cria comissão para apurar conflito entre padre Edson e Irmandade da Basílica do Bonfim

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A Arquidiocese de Salvador nomeou, na última sexta-feira (2), uma comissão para averiguar os fatos relacionados ao conflito entre o reitor da Basílica do Senhor do Bonfim, o Padre Edson Menezes, e a Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim. 

 

A instância, composta por quatro membros, deverá ser responsável pela averiguação dos fatos acusados por ambas as partes e, como alega o documento, mediar a situação a fim de “favorecer o diálogo e a manutenção da comunhão eclesial”.

 

A disputa entre o sacerdote e a irmandade se tornou pública quando, no último dia 25 de maio, um edital de convocação de uma reunião emergencial foi divulgado pela Devoção para limitar ações do padre.

 

Além das mudanças, o documento realizado pela irmandade trazia vetos quanto a coletas de doações dos fiéis e outras proibições relacionadas ao uso de símbolos do Bonfim. Voluntários do templo religioso reagiram e apontarem uma suposta perseguição ao Padre Edson.

 

Em favor do líder, que ocupa a cadeira de reitor da Basílica há 16 anos, os membros da comunidade católica lançaram um movimento nas redes sociais que defende a sua permanência no posto.

 

Como resposta à denúncia do voluntariado, no último dia 31 de maio, através de nota, a irmandade se pronunciou e negou as acusações de perseguição.

 

“Em momento algum existiu ou existe perseguição ou competição, e muito menos a despropositada alegação de ameaça por parte do Juiz Jorge Nunes Contreiras ou de qualquer outro irmão mesário em relação ao padre Edson Menezes, até porque, não há motivos para tal conduta”, informou o comunicado.

  

Sobre as acusações de proibição e limitação das ações do padre na igreja, a irmandade disse que se trata somente de novas medidas do regimento interno da irmandade.  

 

“O fato é que a nova gestão, primando por adotar as melhores práticas de governança, está empenhada no escorreito cumprimento das disposições estatutárias e do Regimento Interno da Irmandade, cabendo ao Juiz a obrigação de atender ao requerimento para convocação de Reunião Extraordinária, na forma solicitada”, afirmou o esclarecimento da irmandade. 

 

A nota do grupo apontou ainda acerca da indicação de um gerente para administrar o projeto social criado por padre Edson, apontou que o clérigo deverá ser empregado através de regime CLT e que ela seria a proprietária de todo o acervo da Basílica, incluindo os símbolos que tiveram a utilização por Menezes vetada.

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