Tempo estimado de leitura: 3 minutosO atual técnico da seleção, Ramon Menezes, falou sobre a possibilidade de Carlo Ancelotti comandar a seleção brasileira. Interino no cargo desde a saída de Tite, ele falou após a vitória por 4 a 1 no amistoso contra Guiné, e despistou sobre um possível acordo entre a CBF e o técnico italiano.
– Não fiquei sabendo de nada. Ontem, na coletiva, disse que se trata de um grandíssimo treinador, a carreira dele é maravilhosa. Meu foco são esses dois jogos, de ajudar a seleção brasileira. É um prazer e um privilégio ajudar a seleção – disse Ramon após o jogo.
Antes do jogo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu como certo o acordo com o técnico Carlo Ancelotti para comandar a seleção brasileira. O impasse seria apenas para decidir quando o italiano chegaria ao Brasil. Ramon respondeu se aceitaria comandar o Brasil pelos próximos meses, em um trabalho de transição até a entrada de Ancelotti.
– Vestir a camisa e servir a seleção é sempre um prazer – finalizou.
Seleção terá período de transição enquanto Ancelotti não chega
A ideia do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, é manter Ramon Menezes no comando técnico em um período de transição enquanto o italiano Carlo Ancelotti não chega para assumir de vez a seleção. Ele deve fazer um pronunciamento no dia 30 de junho.
Durante coletiva na última terça-feira (13) para oficializar um amistoso entre Brasil e Espanha, Ednaldo Rodrigues aproveitou para elogiar Carlo Ancelotti.
– Eu queria só dizer o seguinte: nós temos ele [Ancelotti] como um dos melhores treinadores de futebol do mundo, sem nenhuma discriminação aos demais. Não só por ser um vencedor em tudo aquilo que tem se colocado, mas também, conforme palavras de atletas que jogam com ele, seria a pessoa mais ideal que gostariam de estar treinando com eles e aprendendo com ele – opinou o presidente.
No jogo de combate ao racismo… mais um caso
Antes mesmo de a bola rolar na tarde deste sábado (17), um amigo de Vinícius Jr. relatou ter sido vítima de ofensa racial por parte de um segurança do estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona, onde a seleção brasileira jogou o amistoso contra Guiné.
Felipe Silveira relatou que um segurança apontou uma banana para ele, dentro do estádio. Ele tem 27 anos, é amigo de infância de Vinícius Jr. e atualmente é assessor pessoal do craque do Real Madrid.
– Mãos para cima. Esta é a minha arma para você – teria dito o segurança, com uma banana na mão, segundo o canal Sportv.
No intervalo do jogo, a transmissão do Sportv mostrou que o segurança tinha uma banana no bolso da calça. O nome do acusado não foi divulgado. Após o jogo, a CBF divulgou uma nota repudiando mais um caso de racismo em um estádio da Espanha.
– A Confederação Brasileira de Futebol, ao tomar conhecimento do episódio de racismo por que passou o assessor e amigo pessoal do jogador da Seleção Brasileira Masculina de Futebol, Vinícius Jr, o empresário Felipe Silveira, que, segundo relatos, ocorreu antes da partida, em um dos acessos ao estádio, tomou providências imediatas e, na mesma hora, solicitou a polícia e aos organizadores do jogo que dessem todo o apoio e amparo a mais uma vítima de racismo, um crime que precisa ser combatido de forma veemente e sem descanso. O episódio, inclusive, foi presenciado por jornalistas presentes ao amistoso – disse a nota.
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