Investimentos do BNDES na agropecuária em 2023 já superam em 50% os valores do ano passado

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De acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os investimentos destinados ao setor do agronegócio viabilizados pelo banco já superaram em 50% todos os valores do ano passado. Somadas, as ações do banco nos primeiros seis meses do ano já somam R$ 50 bilhões, segundo divulgação de prestação de contas da instituição. O primeiro passo para esse resultado foi reativar linhas de financiamentos para o agronegócio que estavam fechadas quando a nova diretoria tomou posse em fevereiro deste ano. Logo no primeiro mês da nova gestão, foram ofertados quase R$ 3 bilhões para o setor, com a reabertura de protocolos e contratações de novas operações de crédito. Na sequência, o BNDES anunciou R$ 4 bilhões em uma nova linha de crédito indexada ao dólar, com taxas de juros fixas de até 8% e prazo total de até 120 meses, com até 24 meses de carência. Além disso, o banco anunciou, no início de junho, novos recursos para o agro, em um total de mais de R$ 3 bilhões.

Ao levar em conta todas as linhas de crédito dentro do Plano Safra/Safrinha deste ano e do ano que vem, incluindo os recursos destinados à agricultura familiar, à agricultura empresarial e recursos livres, o BNDES reservou R$ 38,5 bilhões em créditos, um valor 55% superior ao do ano passado. A agricultura familiar ganhou destaque e atenção, e o volume oferecido foi ampliado em mais de 100%, de cerca de R$ 5 bilhões para mais de R$ 11 bilhões. O banco também reservou mais de R$ 14 bilhões para a agricultura empresarial, um crescimento de 33% no valor dos investimentos. No final de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou o Plano Safra 2023-2024 com valores que alcançaram os maiores patamares da história. Serão disponibilizados mais de R$ 364 bilhões em crédito para financiamento, um valor que representa um aumento de 27% em comparação ao ano passado. No plano, o Governo Federal incentiva a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, adota juros competitivos e impulsiona o setor brasileiro para manter o agronegócio como um dos principais vetores da economia nacional.

*Com informações do repórter Misael Mainetti

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