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Além de investigar o possível envolvimento de servidores do Poder Judiciário e magistrados na organização ou na convocação dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também irá apurar se houve transferências bancárias a fim de patrocinar o ataque à capital.
Segundo Camila Bomfim, do portal G1, as provas das transferências via PIX, que estão sendo mantidas sob sigilo, já foram anexadas à apuração e a investigação deve ser aberta nos próximos dias. O assunto é tratado com gravidade pela instituição, uma vez que as ações vão na contramão dos deveres atribuídos a um magistrado como guardião da lei.
- Leia: Supremo começa a julgar golpistas do 8 de janeiro
As medidas foram tomadas pelo ministro Luis Felipe Salomão, depois que o CNJ recebeu informações sobre o suposto envolvimento de membros do Judiciário nos atos antidemocráticos. Em despacho encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Salomão pede a Moraes que envie informações sobre a suposta participação de juízes nos atos golpistas.
“Com efeito, é importante investigar a participação de servidores ou membros do Poder Judiciário tanto nas lamentáveis depredações dos dia 08/01 quanto nos períodos anteriores”, diz o documento.
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