CPMI de 8/1: GSI e Defesa não possuem mais imagens de hacker em ministério

Publicado em

Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O Ministério da Defesa encaminhou um ofício à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos de 8 de janeiro informando que não possui mais as imagens que possam comprovar a suposta ida do hacker Walter Delgatti Neto até o prédio da pasta. O documento chegou ao colegiado na última sexta-feira (1º/9), segundo o jornal O Globo.
Segundo a pasta, as câmeras de segurança da Defesa apagam os registros após um mês. O hacker afirmou em depoimento à CPMI que entrou no Ministério pela “porta dos fundos” para aprender sobre o funcionamento das urnas por indicação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O tempo de retenção das imagens geradas por meio do Sistema de Circuito Fechado de Televisão (CFTV) é de 30 dias. Ainda sobre o tempo de retenção das imagens é necessário destacar que a capacidade de armazenamento tem sofrido redução, tendo em vista a quantidade de imagens e a qualidade das imagens, que atualmente estão consumindo maior espaço de armazenamento, exigindo que o sistema seja reiniciado a cada 15 ou 20 dias”, diz o documento.

  • Leia também: Duda sobre Gabriel Azevedo: ‘Vi de perto o jogo sujo desse vereadorzinho’
Uma explicação similar foi dada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que afirmou não ter mais imagens que possam comprovar o encontro de Delgatti com Bolsonaro, dada as limitações de armazenamento de imagens. “Nada obstante, o GSI aponta inviabilidade técnica para o atendimento da demanda”.
A reunião teria acontecido na manhã do dia 10 de agosto do ano passado, no Palácio da Alvorada. O ex-presidente admite ter se encontrado com o hacker, mas nega a versão dada por Delgatti em oitiva à CPMI. Ele afirmou a comissão que Bolsonaro questionou se, com código-fonte, seria possível invadir as urnas eletrônicas.

  • Leia também: Dino nega ‘convite’ para substituir Rosa Weber no STF
Na última sessão do colegiado, na quinta (31/8), o Ministério da Justiça e Segurança Pública foi outra pasta que alegou a prática de deletar vídeos após 30 dias. “As imagens encaminhadas à CPMI até o dia 30 de agosto referem-se aos registros considerados, pelas autoridades competentes [no caso, a Polícia Federal], importantes para instrução dos inquéritos, e que foram, portanto, preservados”, diz o documento assinado pelo secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli.

image

Que você achou desse assunto?

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- Publicidade -

ASSUNTOS RELACIONADOS

Juiz nega ação do MP que atribuía a Bruno Covas uso indevido de verba do Fundo de Trânsito

O juiz Marcos de Lima Porta, da 5ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, rejeitou a ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Estado contra o ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas (morto em maio de 2021) e o ex-secretário de Obras Vitor Levy Castro Aly pelas obras de recuperação do viaduto

Deltan anuncia desistência de pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Deltan Dallagnol publicou na manhã desta sexta-feira (3) um vídeo em rede social anunciando desistência da pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba. O deputado federal cassado afirma que a decisão foi tomada "depois de muita oração e de muita reflexão". Ele diz que contribuirá "de forma mais ampla para renovação política

Em Goiânia, Ana Flávia Santos lança livro sobre a história de Goiás

Nomes relevantes dos setores da economia e do agronegócio, bem como representantes do governo de Goiás, marcaram presença no evento de lançamento do livro Uma Visão sobre Goiás, ocorrido em Goiânia, em 24 de abril. A obra aborda um importante relato histórico do desenvolvimento do estado a partir dos anos 1970, sob o olhar de