Moraes homologa delação de Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro

Publicado em

Tempo estimado de leitura: < 1 minuto
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou um acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O despacho deste sábado (9/9), também concede liberdade provisória ao militar, preso desde maio após uma operação da Polícia Federal (PF).
A informação do jornalista Gerson Camarotti, da GloboNews, dá conta de que a delação ocorre no inquérito das milícias digitais que corre na Suprema Corte desde julho de 2021 e abarca uma série de investigações, desde o disparo em massa de Fake News, os ataques do 8 de janeiro até o esquema de fraude no cartão de vacina do ex-presidente Bolsonaro.
Assim, a delação não está restrita somente ao caso da venda ilegal de joias sauditas, onde o entorno do ex-presidente teria vendido itens luxuosos da União entregues como presentes em por autoridades estrangeiras em compromissos oficiais. O esquema apura o suposto enriquecimento ilícito de Bolsonaro e da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
O acordo de delação havia sido proposto por Mauro Cid na última quinta-feira (7/9) e aceito pela Polícia Federal (PF), faltando somente a homologação de Moraes. Em resposta, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, também investigado no esquema das joias, disse que não havia o que delatar.

image

Que você achou desse assunto?

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- Publicidade -

ASSUNTOS RELACIONADOS

Justiça manda Lula apagar vídeo em que pede voto em Boulos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça Eleitoral determinou que o presidente Lula (PT) e o YouTube apaguem a transmissão do ato do Dia do Trabalho em que o petista, durante o seu discurso, fez campanha para o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guiherme Boulos (PSOL). A manifestação do presidente no evento foi vista

STF derruba condenação de delegado por crítica

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou indenização por danos morais que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) havia imposto ao delegado de Polícia Civil Flávio Stringueta por afirmar que o Ministério Público do Estado era uma "vergonha nacional". A decisão de Fachin foi assinada no bojo de uma reclamação

MP pede condenação do ministro Renan Filho por abuso de poder em eleição

(FOLHAPRESS) - Uma representação do Ministério Público Eleitoral em Alagoas concluiu pela condenação do ministro de Transportes, Renan Filho, e do governador de Alagoas, Paulo Dantas, ambos do MDB, por suposto abuso de poder econômico nas eleições de 2022. O parecer da procuradoria conclui que houve uso da máquina pública com fins eleitorais na implementação