Os envolvidos no assassinato do motorista de aplicativo Alessandro de Araújo, de 52 anos, ocorrido no último sábado, em São João da Lapa, fazem parte de uma quadrilha que agia na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Essa é uma certeza da Polícia Civil, segundo o delegado Cláudio de Freitas Neto, da Delegacia de Matozinhos. Ele descobriu que um sétimo integrante do grupo foi morto numa troca de tiros com a PM, no último dia 18, em Betim.
O “sétimo elemento”, segundo a Polícia Civil, é Pedro Henrique Cardoso, conhecido por “Samurai”, de 20 anos, que estava envolvido, nada menos, com 21 homicídios. Ele era apontado, ainda, como chefe do tráfico de drogas em Lagoa Santa.
Por ocasião da morte de “Samurai, foi montada uma operação para prendê-lo, e assim que seu carro foi avistado, por policiais militares, foi dada ordem de parada.
Segundo o boletim de ocorrência, ele não obedeceu e desceu do veículo atirando. Os militares revidaram e “Samurai” foi atingido. Ele chegou a ser socorrido, sendo levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Teresópolis, também em Betim, onde ele veio a falecer.
No local onde houve a troca de tiros, foi apreendida uma pistola 9 milímetros, utilizada pelo criminoso, com doze munições e outras cápsulas deflagradas. A arma foi levada para o Instituto Médico Legal (IML), para ser periciada e verificação se há semelhança com balas que teriam sido disparadas por essa arma, no caso de outras mortes.
“Samurai” era um dos líderes da organização conhecida como “Tudo Três”, que chefia o tráfico de drogas em algumas regiões de Santa Luzia. Com apenas 20 anos, ele tinha 21 registros de homicídio e outros 10 de tentativas.
Um dos seis integrantes do grupo que participou da morte de Alessandro segue foragido e está sendo caçado pelas polícias Civil e Militar.
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