A passagem do furacão Otis na cidade de Acapulco, um dos principais destinos turísticos do México, foi devastadora. Ruas, casas e comércios foram inundados, hotéis ficaram completamente destruídos, árvores derrubadas, redes de comunicações interrompidas, hospitais danificados e estradas bloqueadas. Segundo autoridades locais, a tempestade deixou ao menos 27 mortos e quatro desaparecidos.
Turistas e moradores compartilharam o estado da cidade. Veja:
O furacão de categoria 5 (nível máximo), atingiu Acapulco com ventos de 260 km/h e rajadas de até 315 km/h. Essa é uma das tempestades mais fortes registradas no Pacifico mexicano.
Cidade parada após furacão A tempestade gerou um apagão que afetou mais de 500 mil pessoas, segundo a Comissão Federal de Eletricidade. A empresa já conseguiu restabelecer o fornecimento de energia a 40% dos afetados.
As redes de telefone, internet e grande parte dos serviços elétricos foram prejudicados pela pela passagem do furacão, o que reduziu as possibilidades de preparo da população.
A Agência Federal de Aviação Civil do México informou que o Aeroporto Internacional de Acapulco suspendeu todas as suas operações após o furacão Otis.
Mês mais catastrófico Outubro foi o mês mais catastrófico da temporada de furacões no Pacífico, que começou em maio e termina no final de novembro. Chuvas torrenciais e ventos fortes afetaram fortemente o oeste do México.
No último sábado (21/10), o furacão Norma, de categoria 2, atingiu a costa da Baja California Sur. Apenas 11 dias antes, a tempestade Lidia atingiu Puerto Vallarta, em Jalisco, no nível 4 – o mais forte que atingiu o território mexicano até a chegada de Otis – e causou duas mortes. Mais de 5.000 residências foram afetadas entre o estado e Nayarit.
No dia anterior, sexta-feira (20/10), a tempestade tropical Max deixou o mesmo número de mortos e cerca de 90 casas danificadas no estado de Guerrero, que agora sofre, também, com as consequências do furacão Otis.
O último desastre semelhante ao Otis, em Guerrero, foi o furacão Pauline, de categoria 3. A tempestade chegou em 6 de outubro de 1997 à cidade de Huatulco, Oaxaca, mas continuou seu caminho com a mesma força ao longo da costa do estado. A passagem causou a morte de mais de 300 pessoas e danos a mais de 5 mil residências.
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