Erika Hilton protocola projeto para tornar obrigatória a distribuição gratuita de água em shows

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A deputada Erika Hilton (Psol-SP) anunciou que protocolou na Câmara dos Deputados, neste sábado (18), projeto de lei para tornar obrigatória a distribuição gratuita de água em shows e eventos culturais no País. O projeto foi pensado em função da morte da estudante universitária Ana Clara Benevides, que aconteceu durante um show da cantora Taylor Swift, nesta sexta (17), no Rio de Janeiro. 

 

Ana Benevides, de 23 anos, passou mal no início da apresentação em virtude do forte calor e da baixa oferta de água para ser adquirida pelos fãs da cantora. Nas redes sociais, milhares de pessoas criticam a empresa Time for Fun, responsável pela organização do show, por ter proibido a entrada de garrafas de qualquer tipo no estádio no Rio.

 

O projeto da deputada Erika Hilton, em seu primeiro artigo, estabelece a obrigatoriedade da disponibilização de água em shows e grandes eventos realizados em locais de grande concentração de público. A proposição determina também que a disponibilização de água seja promovida pelos organizadores dos eventos por meio de autorização para que os consumidores ingressem com garrafas de água para consumo próprio e com a instalação de bebedouros distribuídos de forma estratégica em áreas de fácil acesso.  

 

A proposta da deputada do Psol prevê ainda que a quantidade mínima de bebedouros a ser disponibilizada pelas empresas organizadoras de shows deverá ser calculada com base na capacidade do local do evento, seguindo as diretrizes estabelecidas por órgãos de saúde e segurança. Há também uma norma no projeto para proibir a cobrança de taxas ou valores adicionais pelo acesso aos bebedouros.

 

Além do projeto, Erika Hilton acionou a Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos do Ministério Público Federal para investigar as circunstâncias da morte de Ana Benevides. Para ela, a empresa Time For Fun cometeu um crime ao proibir que o público entrasse com água no show.

 

“A venda de água nessa situação, além de cruel, torna-se também um pesadelo logístico para seu fornecimento, impedindo que o público acesse o que há de mais básico com facilidade e colocando-o em situação de risco”, disse a deputada em seu perfil na rede X. “A saúde das pessoas não é mercadoria. E as empresas que atentam contra ela precisam ser responsabilizadas”, concluiu.

 

Ana Clara Benevides estudava psicologia na Universidade Federal de Rondonópolis, em Mato Grosso. A sua morte e a demora da empresa responsável pelo show em permitir a acesso ao estádio com garrafas de água é o assunto estão entre os assuntos mais comentado nas redes sociais neste sábado.
 

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