Com cartazes de “cessar-fogo” e gritos de “Israel assassino”, um grupo de manifestantes realizaram um protesto na tarde desta quinta-feira (23), na Avenida Tancredo Neves, em favor da Palestina e condenado as investidas israelenses contra a região. Não há reflexo de retenção no trânsito e a Polícia Militar (PM) está no local.
O líder do Comitê Baiano de Solidariedade ao Povo Palestino, Humberto Guananes, destacou ao Bahia Notícias que manisfestação é pacífica e que visa apoiar a comunidade palestina que vem sofrendo o que ele classificou como “massacre”.
“Desde o início do massacre do povo palestino, nós criamos o comitê. A gente tem feito várias ações. Essa já é a quinta. Fizemos uma ação na Praça Municipal, no início de outubro, depois fizemos uma na Lapa, no Farol da Barra, e hoje estamos fazendo aqui”, afirmou Humberto.
Em panfletos entregues durantes as manifestações, eles alegam o povo da Palestina “resiste à ocupação de sua terra e a violação de seus direitos pelas forças de Israel, que conta com o apoio dos EUA para cometer crimes de guerra contra civis, a exemplo dos recentes bombardeios na Faixa de Gaza”.
Humberto ainda destacou que, na próxima semana, outras manifestações em apoio ao povo palestino serão feitas no Pelourinho e no Farol da Barra novamente. “Nós entendemos que está acontecendo um massacre de uma etnia e isso nos torna cúmplices, se nós ficarmos calados, de um genocídio de um aparte grande de um povo que merece liberdade, que merece viver”, declarou o líder do Comitê.
O governo de Israel e o grupo terrorista Hamas fecharam, nesta terça-feira (21) o primeiro grande acordo desde o início do conflito, no dia 7 de outubro, para o estabelecimento de uma trégua e a libertação de dezenas de reféns. É o que informa a imprensa israelense. O acordo teve a participação decisiva do Catar, que mediou o diálogo entre as duas partes.
O conflito entre as nações começou após um ataque do grupo terrorista Hamas a Israel em 7 de outubro. A ofensiva deu início à guerra, que já matou ao menos 5 mil pessoas, sendo que a maioria é palestina.
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