Pedrinho da Rocha contou também durante o Podcast Bargunça como foi o processo de surgimento do abadá, que chegou para substituir a mortalha. “Sempre quis encurtar a mortalha para os blocos que eu trabalhava, Pinel, Cheiro, Beijo, eles nunca toparam, o Camaleão também não topava, aí fui trabalhar no Eva e veio a ideia novamente. A vestimenta era um ícone do carnaval baiano. Sugeri pra gente fazer uma homenagem ao abadá da capoeira, ninguém sabia o que era, fiz o projeto pra gente sair de capoeirista no Eva, só que no caminho foi mudando, ficou uma calça mais baixa, virou short, tirou a manga, ficou colorido e aí um dia Durval apareceu lá em casa e disse que estava sabendo que tinha uma fantasia nova, mas não sabia o nome, eu disse que existiam dois possíveis, “Parangolé” ou “Pra Pular”, em homenagem a seu Osmar, aí Durval disse que o abadá seria mais sonoro, batizamos e ele compôs uma música ali na hora”, afirmou.
Com um desejo de inovar, Pedrinho da Rocha conta como a mortalha virou abadá no Carnaval de Salvador
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