A 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) prendeu um homem de 50 anos que não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e fazia transporte pirata entre Brasília e o Entorno do Distrito Federal. O flagrante ocorreu na manhã desta quarta-feira (24/1).
Equipes de policiais que investigavam o caso esperaram o veículo do suspeito passar pelo Eixão Norte, onde aguardavam. Quando o avistaram, seguiram o motorista por alguns quilômetros, até o momento em que ele se encaminhou para um dos Eixinhos e parou o automóvel em um ponto de ônibus, para um passageiro desembarcar.
Nesse momento, os policiais o abordaram. Além do motorista, havia quatro ocupantes no veículo. Todos foram levados para a 5ª DP, onde confirmaram que o motorista fazia transporte pirata e que havia recebido R$ 10 de cada um dos passageiros.
Assista:
O motorista começou a ser investigado na semana passada, após a polícia receber denúncia anônima sobre o transporte irregular que ele fazia diariamente em um Fiat Palio preto.
Trajeto O investigado saía às 4h de Brasilinha, em Planaltina (GO), com destino à Rodoviária do Plano Piloto. Por volta das 16h, ele deixava o terminal com passageiros, de volta para a cidade do Entorno.
Durante a apuração das informações recebidas, os policiais constataram que o motorista trafegava pelo Eixão Norte, no sentido Sobradinho–Plano Piloto, por volta das 5h30.
A operação para prender em flagrante o denunciado recebeu o nome de “Tom e Jerry”, em referência ao desenho animado do gato que perseguia um rato.
Perfil Ao ser interrogado, o motorista ficou em silêncio. A polícia constatou que ele tem extensa ficha criminal e que havia sido indiciado por delitos em sete inquéritos de furto de veículo e de organização criminosa.
O investigado, que não teve a identidade divulgada, cumpria pena em regime aberto e prestava serviços para a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap).
O condutor acabou preso em flagrante pelo crime de dirigir sem habilitação e pela contravenção penal de exercício ilegal da profissão. A pena pode chegar a um ano e três meses de prisão.
Contudo, por se tratarem de infrações de menor potencial ofensivo, o motorista acabou liberado após assinar termo de compromisso para comparecer à Justiça quando intimado. O veículo usado por ele foi apreendido.
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