O político mais rejeitado pelos brasileiros e quem vem logo depois

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Sabe quem é o político mais rejeitado do Brasil, segundo a mais recente pesquisa de opinião pública do instituto Atlas Intel, divulgada ontem, e que entrevistou 7.405 brasileiros entre os últimos dias 28 e 31 de janeiro? A margem de erro da pesquisa é de um ponto percentual para mais ou para menos.

E o segundo político mais rejeitado, sabe quem é? Na véspera do segundo turno da eleição presidencial de 2022, e considerando apenas os votos válidos, descontados os brancos e nulos, a Atlas Intel cravou que Lula derrotaria Bolsonaro por 53,2% a 46,8%. Abertas as urnas, Lula venceu Bolsonaro por apenas 50,9% a 49,1%. Um sufoco.

De volta à nova pesquisa da Atlas Intel que procurou saber um monte de coisas – entre elas, quais são os políticos mais rejeitados. Não se apresse em citar Bolsonaro e Lula. Bolsonaro é o quarto mais rejeitado (51%) numa lista de dezessete, e Lula (45%), o décimo. Depois de Bolsonaro vem Janja (49%), e em seguida Michelle (48%).

Os dois políticos mais rejeitados pelos brasileiros são: em segundo lugar, Artur Lira (62%), presidente da Câmara dos Deputados. E isolado na liderança, três pontos percentuais à frente de Lira, vem… (Pausa para suspense.) Vem Sérgio Moro, senador pelo Paraná, o ex-chefão de triste memória da Lava-Jato, que corre o risco de ser cassado.

A imagem negativa de Moro cresceu 20 pontos percentuais desde a pesquisa anterior do instituto aplicada em novembro do ano passado. Agora, apenas 22% dos entrevistados avaliam Moro positivamente. Uma pena, não é mesmo (conteúdo com ironia)? O político menos rejeitado é o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (34%).

(Alô, alô, Tarcísio, comemore, mas não se assanhe. Ouça Gilberto Kassab, presidente do PSD, seu secretário, que conhece o humor dos paulistas melhor do que você, que é carioca e um estranho no ninho. Para os paulistas, o Estado interessa mais do que o país. Candidate-se à reeleição em 2026 e espere chegar 2030. Você tem idade para isso.)

Lira não precisa de conselhos. É, como se diz, uma peça velha e com larga experiência na política. Se acha que deve trombar com o governo federal para fazer seu sucessor na Câmara e eleger-se senador, que trombe, ora. Só não deve esquecer que está trombando com uma peça muito mais velha e experiente, que já viu tudo e passou por tudo.

Não se arrependa depois porque será tarde. Devagarinho, a popularidade de Lula aumenta, a crer-se na pesquisa Atlas Intel e em outras pesquisas semelhantes. O Congresso nunca foi tão forte como é hoje, e deve muito a Lira por isso. Mas o mandato de Lira de presidente da Câmara acaba daqui a um ano, e o de Lula em 2026.

Lula é um encantador de serpentes quando quer agradar alguém, mas contra adversários arrogantes e metidos a sabichões costuma ser mal que nem um pica-pau. Pica-pau é pouco. Pior é uma jararaca, e Lula já se apresentou como ao ser levado coercitivamente para depor à Polícia Federal em março de 2016.

Em visita ao Rio de Janeiro, Lula ouviu uma declaração de amor do governador bolsonarista Cláudio Castro:

“O cara fala que vai fazer o maior investimento da história do meu estado. Não vou aplaudir esse cara?”

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