Bebê de 10 meses morre após comer bala de maconha do pai em Rio Preto

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São Paulo — Uma bebê de dez meses morreu, na madrugada desta sexta-feira (19/4), após comer uma “bala de maconha” pertencente ao pai, o entregador João Victor Miyamoto, de 20 anos, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

O pai da bebê, identificada como Alice Araújo, teria admitido à equipe de enfermagem que atendia sua filha ser usuário de maconha, droga que também consumia por meio de balas.

Por volta da meia-noite, o entregador teria percebido, em casa, que Alice apresentava um “mal-estar”. Na boca da bebê, ele encontrou o doce de maconha, conhecido como “dry”.

Tanto João como a mãe da bebê, a autônoma Amanda Araújo Schelegel, de 18 anos, não souberam informar como Alice encontrou e ingeriu a droga — que, segundo eles, foi retirada da boca da menina e “dispensada pela janela”.

Criança inconsciente Os pais, então, levaram a filha até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Parque Jaguaré, onde chegaram com Alice “inconsciente”, por volta da 1h30.

A equipe médica tentou reanimar a bebê por cerca de três horas e meia, até que a morte da criança foi constatada, às 5h. No meio da madrugada, o pai revelou aos médicos que a filha havia comido o doce de maconha.

Após a morte da bebê, guardas civis municipais (GCMs) foram acionados pelo hospital.

Queimadura e hematoma Na UPA, os guardas foram informados por uma médica que Alice estava com um hematoma na cabeça e uma queimadura no braço esquerdo.

Indagada sobre isso, a mãe dela argumentou, segundo registros policiais, que o hematoma decorreu de uma “queda da própria altura” e a queimadura resultou “de óleo quente”.

Os pais foram levados para o plantão da Polícia Civil, onde o caso foi registrado como “morte suspeita”. Laudos do Instituto Médico Legal são aguardados para a continuidade das investigações.

O doce de maconha não teria sido localizado até a publicação desta reportagem.

O Metrópoles questionou a Prefeitura de São José do Rio Preto sobre a causa preliminar da morte da criança. Nenhum posicionamento foi encaminhado. O espaço segue aberto.

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