Ceni avalia Bahia próximo do terceiro gol no Barradão: ”Poderia ter mais calma”

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Rogério Ceni foi destaque no Ba-Vi de número 498 deste domingo (21), no Barradão. O Bahia perdia por 2 a 0 diante do Vitória até Ceni realizar uma substituição tripla que mudou a cara do jogo. Biel e Everaldo garantiram o empate no placar, assegurando um ponto na terceira rodada do Campeonato Brasileiro em uma partida que já parecia estar sacramentada. 

 

Em coletiva após a partida, Rogério falou sobre as mudanças que fez no decorrer do jogo e assegurou que o Bahia teve chances de marcar o terceiro gol para virar a partida. Na avaliação do técnico, a equipe criou chances suficiantes para sair com o triunfo no Manoel Barradas.

 

”Acho que foi nosso melhor momento do jogo. Quando fizemos o gol estávamos dominando o meio campo e com volume na área, com dois camisas 9. Poderia talvez caprichar um pouquinho e ter mais calma. Teve uma chance de Thaciano que poderia ter tocado para o Arias, outra de Biel na trave. Tivemos muitos lances que poderiam sair gols. Sofremos defensivamente com a entrada do Mateus Gonçalves. A gente precisava jogar no mano a mano atrás, sem sobra. Mas com a saída de um volante deles tomamos conta do meio-campo. Acho que poderíamos sair vitoriosos, mas devo destacar a força mental e a força de vontade dos jogadores para reagir em um jogo que estava 2 a 0 contra nós. Acho que isso é bom para eles e se sintam bem com o que fizeram, mas era possível fazer um pouco mais”, analisou o comandante tricolor. 

 

Ceni também avaliou o desempenho da equipe nos embates contra o rival. O retrospecto do Tricolor neste ano não tem sido favorável quando enfrenta o Vitória, principalmente no Barradão. O treinador foi mais um a falar sobre a situação do gramado. Assim como Abel Ferreira havia dito na primeira rodada, Rogério avaliou como ”pesado”.

 

”A gente cede gols muito facilmente. Quando conseguimos envolver e jogar do nosso modo criamos dificuldades. São jogos muito equilibrados. Hoje, ao contrário dos outros jogos, estávamos atrás e tivemos força para reagir. É um gramado pesado, especialmente hoje. Alguns jogadores cansam mais, e nosso time precisa de velocidade no toque de bola. O Palmeiras veio aqui, e fizeram um jogo parelho, assim como foi hoje. Está muito equilibrado o torneio. Não tem nenhum time com três jogos e três triunfos na competição. São jogos que tendem a ser decididos nos detalhes”, comentou.

 

Ainda buscando a melhor solução para o sistema defensivo, o técnico tricolor destacou que busca a melhor opção para que a funcionabilidade dos laterais em campo não entre em conflito com o meio de campo, setor mais criativo da equipe.

 

”O problema é que a gente acaba segurando sempre um dos laterais porque o meio de campo é muito ofensivo. Se colocar o Rezende, a gente perde a alma do time, que são os quatro jogadores de meio. Hoje nós optamos por Juba e seguramos mais o Arias. No segundo tempo seguramos o Juba, trouxemos Biel e liberamos mais o Arias. Acho que ele rende mais ofensivamente. Eu pensei em trazer o Gilberto para tornar o time mais ofensivo, mas queria ter mais gente na área. Mas vi que o Caio Alexandre já estava cansado, e resolvi colocar o De Pena. Eu segurei essa troca de laterais porque a gente precisa manter o meio com fôlego e o Oscar na frente. A gente queria ganhar o jogo, o momento era propício. Faltou muito pouco. A gente tenta segurar mais justamente por ter o Caio Alexandre no meio que tem essa característica de construção”, ressaltou.

 

Com o fim da terceira rodada, o próximo confronto agendado para o Bahia será contra o Grêmio, às 21h do próximo sábado (27), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. O ebate entre os tricolores é válido pela quarta rodada do Brasileirão.

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