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Grupo de remadores fica à deriva na Baía de Todos-os-Santos e alega não ser resgatado pela Marinha; entidade rebate

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Após integrantes de uma escola de remo ficarem à deriva na Baía de Todos-os-Santos, no início da manhã desta terça-feira (9), um segundo grupo de remadores afirmou que também esteve à deriva, no início desta manhã, em Salvador. Os alunos, que fazem parte de uma escola da modalidade alegaram que tiveram a canoa virada por uma forte onda e não foram resgatados pela Capitania dos Portos, diferente do caso de mais cedo, que seria de um outro grupo. 

 

Segundo o empresário, Heriberto Xará, de 47 anos, o grupo de remo ficou à deriva no momento em que voltava para a Praia da Preguiça, localizada na Avenida Contorno. Ao se aproximarem da encosta do Porto de Salvador, a embarcação que eles estavam foi atingida por uma forte onda. 

 

De acordo com Heriberto, uma equipe da Capitania se aproximou do grupo, avisou que iria retornar para fazer o resgate, no entanto não voltou. 

 

“Depois do quebra-mar as ondas estavam fortes, estavam altas e pegaram a canoa e nós ficamos à deriva aguardando o pessoal chegar. Um bote de capitania que é blindado com três tripulantes passou a gente deu a mão eles falaram que ia para frente da embarcação para conseguirem fazer alguma manobra para nos resgatar, porém não voltaram. Eles foram em direção à capitania, largaram a gente lá”, afirmou Xará ao Bahia Notícias. 

 

Os remadores só foram resgatados por um barco de pescadores que se aproximou do local. 

 

“Por sorte, nós encontramos dois pescadores, que estavam com um barco de madeira. Só um barco de motor. Eles jogaram a corda para a gente, amarramos na roupa, na proa da canoa. Foram três remadores no barco de madeira. E os demais foram se arrastando junto com a canoa”, disse. 

 

Apesar das acusações, a Marinha rebateu a versão apontada pelo grupo. Ao Bahia Notícias, a Marinha sinalizou que “uma equipe de militares da CPBA, realizando Inspeção Naval de rotina na Baía de Todos os Santos, identificou 6 pessoas e uma canoa havaiana, do tipo OC6, à deriva, nas proximidades do quebra mar”.

 

“No momento do ocorrido, a equipe de IN estava à bordo do bote “TARPÃO”, uma embarcação em Polietileno de Alta Densidade – PEAD, e que não era adequada para o Salvamento. Assim, a equipe de IN, após verificar que o grupo se encontrava em uma área abrigada, retornou à CPBA com o objetivo de trocar a embarcação por outra com a capacidade necessária para transportar todos as pessoas em segurança e também realizar o reboque da canoa”, apontou. 

 

Ao retornar para o local onde o grupo de canoistas estava, a entidade sinalizou que se deparou com a equipe “a bordo da lancha LAEP-7 “Garoupa” verificou que todos haviam sido socorridos por uma embarcação de pesca e que já estavam próximos na praia da Preguiça, em segurança”.  “Em seguida, o grupo observou um outro grupo de pessoas, também à deriva, no entanto em área mais desabrigada e com forte incidência de Maré. O grupo foi então resgatado, com sucesso, conforme Nota à Imprensa divulgada na manhã desta terça-feira”, acrescentou. 

 

A Marinha também alertou que “com a chegada o outono/inverno, as alterações das condições climáticas se tornam mais frequentes”. “Por isso, a CPBA recomenda atenção de condutores de embarcações de transporte de passageiros e de esporte e recreio e praticantes de esportes náuticos, destacando a necessidade de verificar as condições de navegabilidade antes de se fazer ao mar, incluindo a consulta ao Aviso aos Navegantes e à bandeira de sinalização”, finalizou.

 

CASO SEMELHANTE

Outro grupo que praticava remo na Baía de Todos-os-Santos na manhã desta terça-feira (9) também esteve à deriva, após a canoa havaiana em que praticavam a atividade ficar parcialmente alagada depois de ser atingida por uma onda. O grupo composto por 7 pessoas foi resgatado pela Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos da Bahia. 

 

O resgate aconteceu quando militares da CP-BA que realizam Inspeção Naval de rotina na BTS identificaram o grupo à deriva e, prontamente, iniciaram o Salvamento, que contou com fundamental apoio de Rickison Freitas, instrutor de remo que somou esforços na ação.   

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