Hamas e Palestina criticam veto dos EUA na ONU

Publicado em

Tempo estimado de leitura: 2 minutos


063 1742210675

O grupo islâmico Hamas, em guerra com Israel desde o dia 7 de outubro, e a autoridade Palestina, criticaram a o veto dos Estados Unidos que impediram o ingresso da Palestina como estado de pleno direito na ONU (Organização das Nações Unidas). Em comunicado, o Hamas condenou a ação americana no Conselho de Segurança, afirmando que o povo palestino continuará lutando pela criação de um Estado independente e soberano, com Jerusalém como capital. O Hamas condena o veto americano no Conselho de Segurança ao projeto de resolução que concederia à Palestina a adesão plena às Nações Unidas e assegura ao mundo que nosso povo continuará sua luta até o estabelecimento […] de um Estado palestino independente e plenamente soberano, com Jerusalém como capital”, disse o grupo.

cta_logo_jp

O grupo, que está em conflito com Israel, reafirmou seu compromisso com a busca pela autonomia palestina. A Autoridade Palestina também expressou seu descontentamento com a decisão norte-americana. A crítica foi feita em Ramallah, nos Territórios Palestinos. A decisão foi considerada como um obstáculo para a participação total dos palestinos no cenário internacional. “Esta política americana agressiva para a Palestina, seu povo e seus direitos legítimos representa uma agressão flagrante ao direito internacional e uma incitação para que continue a guerra genocida contra nosso povo […] que levam à região ainda mais para a beira do abismo”, declarou o gabinete do presidente Mahmud Abbas em comunicado.

Este veto “revela as contradições da política americana que pretende, de uma parte, apoiar a solução de dois Estados (uma Palestina independente do lado de Israel), mas da outra, impede a aplicação desta solução” na ONU, acrescenta o texto. “O mundo está unido pelos valores da verdade, da justiça, da liberdade e da paz que representam a causa palestina”, destacou a Autoridade Palestina, que exerce competências limitadas na Cisjordânia ocupada. O projeto de resolução, apresentado pela Argélia, “recomenda à Assembleia Geral que o Estado da Palestina seja admitido como membro das Nações Unidas” e obteve, nesta quinta-feira, 12 votos a favor, um contra e duas abstenções.

*Com informações da AFP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Que você achou desse assunto?

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- Publicidade -

ASSUNTOS RELACIONADOS

Governadora cotada para ser vice de Trump matou a tiros o próprio cão

A governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, cotada para ser vice de Trump nas eleições presidenciais, revela em seu próximo livro, com lançamento previsto para 7 de maio, que precisou atirar em seu próprio cachorro, Cricket, devido a seu comportamento agressivo.  O relato foi divulgado pelo jornal britânico The Guardian, que teve acesso a

Polícia prende ao menos 300 manifestantes pró-palestina em universidades de Nova York

Ao menos 300 pessoas foram presas nesta quarta-feira (1) em uma intervenção policial contra manifestantes em universidades de Nova York, Estados Unidos, como Columbia, o coração dos protestos pró-palestina que se espalharam pelos Estados Unidos, anunciou o prefeito da cidade, acusando pessoas de fora de quererem semear o “caos”. “Aproximadamente 300 pessoas foram presas na Universidade

Reino Unido começa a deter migrantes que serão deportados para Ruanda

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As autoridades britânicas começaram a deter migrantes para enviá-los para Ruanda nas próximas semanas, informou o governo na quarta-feira, preparando o terreno para iniciar a política de imigração principal do primeiro-ministro Rishi Sunak. Na terça-feira passada, o Parlamento britânico aprovou uma lei que permite expulsar para Ruanda migrantes que chegaram