Irã diz que helicóptero do presidente pegou fogo após queda e descarta hipótese de ato criminoso

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O Exército iraniano descartou a hipótese de que o acidente de helicóptero que matou o presidente Ebrahim Raisi tenha sido um ato criminoso, informou a imprensa estatal nesta sexta-feira (24). Raisi, o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, e outras seis pessoas, faleceram quando a aeronave em que viajavam caiu no noroeste do país no domingo (19), em uma área montanhosa e durante condições meteorológicas difíceis. “O helicóptero pegou fogo depois de colidir com uma área elevada”, segundo um relatório preliminar do Estado-Maior das Forças Armadas, publicado na noite de quinta-feira (23). O documento diz, ainda, que “nenhum impacto de bala foi observado nos destroços do helicóptero”, e afirma que “nada suspeito foi detectado durante as comunicações entre a torre de controle e a tripulação”.

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De acordo com o texto, o dispositivo seguia “uma rota planejada com antecedência” e “o plano de voo previsto” antes do acidente. Os destroços do helicóptero foram localizados por drones na madrugada de segunda-feira, mas o relevo da região, “o nevoeiro e as baixas temperaturas” dificultaram o trabalho das equipes de busca e resgate. Por isso, o Exército destacou que é necessário mais tempo para investigar as causas do acidente. Raisi foi enterrado em um túmulo no Santuário Imam Reza, em Mashhad, nesta quinta-feira (23).

*Com informações da AFP

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