“Quem decide se vai ter segundo turno ou não é o povo de Salvador”, diz Éden em resposta a Bruno Reis

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O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, rebateu, nesta quarta-feira (29), a declaração feita pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), de que a eleição municipal da capital baiana será decidida no primeiro turno. Para o dirigente petista, enquanto o grupo opositor celebra pesquisas e preveem definições antecipadamente, o time do PT e dos partidos aliados comemoram o resultado das urnas.

 
“Já vimos essa história e o final é feliz para o nosso time. Eles celebrando pesquisa e comemorando vitória antecipadamente, e a gente trabalhando, trabalhando e trabalhando com muita humildade e dedicação”, afirmou o presidente do PT Bahia sobre os esforços do grupo para eleger o vice-governador e pré-candidato do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula à Prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior.

 
Éden disse ainda que o resultado da eleição não depende do desejo do prefeito e sim dos moradores da cidade. “Quem decide se vai ter segundo turno ou não é o povo de Salvador, e não pesquisa, palpite ou desejo do prefeito. Há um desgaste grande com relação ao transporte público que é caro e ineficiente, à degradação ambiental da cidade, aos impostos que de tão elevados inviabilizam quem mora e quem quer investir em Salvador, e a consequência disso é o desemprego e a falta de perspectiva. Dá para ser diferente e vamos mostrar que é possível dialogar com humildade com cada comunidade, bairro, cada canto da nossa capital”, concluiu.

A fala de Bruno foi uma resposta ao comentário do senador Jaques Wagner (PT) na última semana, em que previu uma disputa em segundo turno para a prefeitura de Salvador. O prefeito afirmou que acredita que independente do grupo político, a eleição será decidida em apenas uma etapa. 

“Quem sou eu para discordar do senador Jaques Wagner, que é um político experiente? Mas com o meu pouco conhecimento de política, eu acho que a seleção será de um turno só. Até porque no nosso campo político tem apenas um candidato. Ou candidata, quem sabe. Mas no nosso campo só tem um candidato. No outro campo político tem dois candidatos. Naturalmente, um disputa o mesmo espaço político do outro. Pode ser que o nosso campo político possa até não vencer as eleições. Mas, se tem uma convicção que eu tenho pela pouca experiência política, é que a seleção é de um turno só”, concluiu. 

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