Ceni explica manutenção da zaga, valoriza triunfo e fala sobre tragédia no RS

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Em partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste domingo (5), no Nilton Santos, com gols marcados por Ratão e Everaldo, o Bahia triunfou sob o Botafogo pelo placar de 2 a 1. O treinador analisou os principais pontos do triunfo do tricolor baiano no Rio de Janeiro.

“Para mim a manutenção (da zaga) se deve muito a velocidade do Botafogo. O Botafogo é um time que ataca muito nas costas da última linha. O Cuesta ficou alguns dias parado, e decidimos em função da velocidade deles ter o Kanu. Mas não é nada que o Cuesta não possa estar de volta no próximo domingo. Vamos analisar a semana de trabalho. Os três são muito importantes para mim. Eu treinei essa semana duas formações distintas. Treinei com três zagueiros. Mas queria passar um recado para os jogadores, de que não é porque estamos fora de casa que a gente precisa mudar a maneira de jogar. No segundo tempo começamos a sofrer, aí mudamos para ter mais força no meio de campo. Fico feliz porque a rodagem no elenco em janeiro e fevereiro é o que nos possibilita repetir a equipe”, disse o treinador.

Perguntado sobre pressão, Ceni citou que pressão é o que os habitantes do Rio Grande do Sul está passando diante das tragédias causadas pelas enchentes.

“Pressão é o que as pessoas estão vivendo no Rio Grande do Sul. É triste. Isso aqui é muito pouco perto do que as pessoas estão passando. Isso é pressão na vida. Perder sua casa, sua família. É triste. É uma reflexão. Tudo tem seu momento. É muito triste a gente falar de futebol vendo tanta gente passar por essa situação. Meu pai é gaúcho. Isso é muita pressão. Acho que temos 26 ou 27 jogos com 20 vitórias no ano. Perdemos a final do estadual, isso gera uma pressão. Mas a pressão da vida, essa é a parte mais triste. Pressão é morar embaixo da arquibancada, é perder a vida. Aqui é esporte, é entretenimento”.

O treinador também falou sobre Rafael Ratão, Everaldo e as opções que possui para o ataque do tricolor.

“Acho que cada minuto é muito importante. Cada minuto é uma oportunidade. Desde a chegada do Oscar Estupiñán a gente tem seis jogadores para essa função. É difícil colocar todo mundo para jogar. Hoje ele ficou fora. Entrou Ratão, Ademir e Biel. Não tem como usar todos. Temos que tentar valorizar aqueles que começam, aqueles que entram. E não se apegar a quem ficou fora. Alguém vai ficar fora, não tem como colocar todos. E eu lamento. Gostaria de usar mais. Gilberto já não joga há algum tempo, Cicinho, Yago. Mas vai chegar o momento. Eles já são importantes no dia a dia, mas vai chegar o momento. Como o De Pena foi importante hoje. Ratão foi importante. Biel foi importante no Barradão. Everaldo foi importante. Demonstra que é um grupo pequeno, mas com caras comprometidos. E cada dez minutos, cinco minutos, pode te gerar mais no futuro. Ratão com um facão fantástico. De Pena com uma bola de camisa dez. Nós conseguimos vencer a partida naquilo que o adversário tem de melhor, que é atacar espaço”.

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