O índice dos gerentes de compras (PMI) sobre a atividade do setor de serviços do Brasil registrou uma queda em abril, passando de 54,8 pontos em março para 53,7 pontos, de acordo com dados divulgados pela S&P Global. Mesmo com a redução, a leitura acima de 50 pontos indica que a atividade ainda está em crescimento. A S&P Global apontou que, apesar da desaceleração no ritmo de crescimento das empresas de serviços em abril, os novos pedidos atingiram um dos níveis mais altos desde o primeiro semestre de 2023, ficando acima da média de longo prazo. Isso levou as empresas a contratar mais, embora a expectativa para a atividade no próximo ano tenha diminuído.
As empresas também enfrentaram aumento nos custos com insumos e mão de obra, com a inflação observada continuando elevada. Apesar disso, os preços cobrados pelas empresas aumentaram, mas em menor proporção desde outubro do ano passado.
Pollyanna De Lima, diretora associada econômica da S&P Global Market Intelligence, destacou que a diferença entre os preços cobrados e a inflação dos custos de insumos foi a maior em seis meses. Isso sugere que as empresas estão absorvendo o aumento das despesas para manter o crescimento da atividade e dos negócios. “Embora o aumento da inflação e a pressão sobre as margens das empresas sejam preocupantes, os provedores de serviços ainda conseguiram gerar um forte crescimento da atividade e de novos negócios, porque o setor se beneficiou da resiliência da demanda, de eventos locais e de esforços de marketing bem-sucedidos. Além disso, o emprego aumentou de forma sólida em abril”, acrescentou.
Além disso, a S&P Global informou que o PMI composto, que mede a atividade industrial de serviços, também apresentou uma queda em abril, passando de 55,1 pontos em março para 54,8 pontos. Assim como no setor de serviços, a leitura acima de 50 pontos indica expansão da atividade, porém em um ritmo mais lento do que o observado no mês anterior.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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