Moraes manda soltar Mauro Cid e mantém sua delação de pé

Publicado em

spot_img
Tempo estimado de leitura: < 1 minuto

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o tenente-coronel Mauro Cid e manteve a validade de sua delação premiada. A decisão atendeu a um pedido da defesa, que aguarda a soltura ainda nesta sexta-feira, 3.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente após virem a público áudios em que ele insinua ter sido pressionado a confirmar uma “narrativa pronta” na colaboração.

Em sua decisão, Moraes argumenta que o tenente-coronel reafirmou em depoimento a “total higidez” do acordo e negou ter sido coagido.

“Consideradas as informações prestadas em audiência nesta Suprema Corte, bem como os elementos de prova obtidos a partir da realização de busca e apreensão, não se verifica a existência de qualquer óbice à manutenção do acordo de colaboração premiada nestes autos, reafirmadas, mais uma vez, nos termos do art. 4o, § 7o, da Lei 12.850/13, a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração à exigência legal e a voluntariedade da manifestação de vontade”, escreveu o ministro.

Para Moraes, “apesar da gravidade das condutas”, não há mais necessidade de manter a prisão preventiva. Mauro Cid voltará a cumprir uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais e de manter contato com outros investigados no STF.

Que você achou desse assunto?

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- Publicidade -

ASSUNTOS RELACIONADOS

STF forma maioria para negar habeas corpus a Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar um habeas corpus que pede o trancamento de investigação sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. O relator, Kássio Nunes Marques, foi seguido até o momento pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

Relator diz que houve abuso de poder político de Cláudio Castro na eleição

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O desembargador Peterson Barroso Simão, do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), afirmou nesta sexta-feira (17) que o caso das "folhas de pagamentos secretas" se configura como abuso de poder político e econômico do governador Cláudio Castro (PL) nas eleições de 2022. O magistrado entendeu que as

Marcelo Ramos deixa Petrobras após saída de Prates e foca em disputa à prefeitura de Manaus

Diante da saída de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, o ex-deputado federal e ex-vice presidente da Câmara dos Deputados Marcelo Ramos (PT) pediu demissão do cargo de consultor do gabinete de Relações Institucionais da estatal. Na quarta-feira, 15, Ramos declarou em publicação no X (antigo Twitter) que resolveu adiantar sua saída da empresa