Schynaider Moura abre o coração sobre maternidade, carreira e projetos

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A modelo Schynaider Moura abriu o coração em uma conversa com a coluna Fábia Oliveira e falou sobre a carreira, seus projetos e o mundo da maternidade. Ela, que é mãe de três meninas – Anne Marie, Elle Marie e Gio Marie – revelou o que mais aprendeu sendo mãe e como faz para conciliar o trabalho e a dedicação às filhas.

Além disso, Schynaider Moura também contou detalhes sobre um dos momentos mais delicados da sua vida: o transplante de coração feito por uma de suas filhas. A modelo destacou a importância da doação de órgãos e a sua visão sobre esse universo.

Confira a entrevista completa com Schynaider Moura: Você sempre quis ser modelo? Como foi esse início de carreira?
Sempre! Desde pequena era meu grande sonho! Comecei a fazer cursos de manequim na minha cidade (Teresina – Piauí) desde meus 5 anos de idade. Dá pra imaginar uma criança de 5 anos querendo ser modelo? É algo que eu não sei explicar, mas que sempre esteve dentro de mim.

Eu me atualizava todos os anos repetindo e mudando os cursos, adorava esse mundo da moda, folheava as revistas e ficava admirando as supermodels dessa época, como disse sempre foi meu sonho, e não imaginava trabalhar com outra coisa a não ser isso. É a minha grande paixão, tive muita sorte que meu sonho se realizou e consegui ser e trabalhar com o que eu sonhava.

O que mais aprendeu na carreira de modelo e o que foi mais difícil?
Foram muitos aprendizados! A oportunidade de viajar e morar em vários países diferentes, conhecer e viver em várias culturas, aprender outros idiomas, ter contato com todo tipo de pessoas, cheguei a passar uma temporada morando na China! Minha faculdade foi o mundo, e isso foi muito enriquecedor. Com certeza não iria viver essa experiência se não fosse trabalhando como modelo, mas nem sempre essa carreira são flores e glamour!

Eu diria que o principal que aprendi na carreira de modelo foi o profissionalismo. Para ser modelo tem que ter muita profissionalismo e determinação. As dificuldades têm a ver com o fato de que é um mercado que balança muito seus próprios valores, ligado à beleza, corpo, você está está em constante julgamento, é preciso aprender a receber vários nãos, para conseguir um sim, e devagar construir o caminho onde você quer chegar, o segredo é ter resiliência.

Como conciliar a correria do trabalho com a maternidade?
Estou sempre equilibrando os pratos! Não é fácil! Acredito que muitas mães passam por isso, e o sentimento de culpa está constante dentro de nós. Já perdi apresentações e conferências na escola das meninas por ter que estar no estúdio fotografando. Mas o que acredito ser o mais importante é o tempo de qualidade e por isso priorizo esses momentos ao máximo.

Quando estou com elas, meu momento é delas, quando estou trabalhando, estou focada no meu trabalho, e explico muito isso para que elas tenham esse entendimento, e falo de uma maneira muito positiva, pois sei que isso também faz parte da educação e construção da personalidade delas, sou um exemplo constante para elas, e acho importante ter esse exemplo dentro de casa, de uma mãe que se dedica para elas e para o trabalho, que está sempre na “correria” e correndo atrás dos seus objetivos!

Eu desejo que elas cresçam fortes, empreendedoras e independentes que não desistem fácil e com determinação, vão atrás de seus sonhos! E no final, dá tudo certo!

Você tem uma filha que passou por um transplante de coração há poucos anos. Como foi todo esse processo?
Foi um processo doloroso, mas transformador. Não foi fácil para toda a família, todos tivemos que aprender a lidar com nossos medos, inseguranças, ansiedade… na verdade todos nós sofremos. Descobrir uma doença e precisar de um transplante já é assustador, dormir no hospital sem ter uma data para sair, que dia seria o transplante, se ia dar certo.. são perguntas sem respostas, somente quem passa por essa experiência, entende.

A fila de espera por um órgão tem um significado profundo, é um processo de muita dor para a família do doador que tem que buscar dentro de si, forças e também uma generosidade para pensar no outro, para dar o sim, e a esperança de vida para outra família, nós buscamos forças onde nem imaginávamos que tínhamos!

Meus valores e visão perante a vida mudou, minha fé chegou em níveis inexplicáveis, minha conexão com deus se tornou a base do meu ser, e aprendi muito, que não temos controle de nada, que deus está sim tomando conta de tudo, existe essa força maior que mesmo nos momentos mais difíceis te traz paz e a certeza que tudo vai ficar bem.

Qual foi a maior transformação que a maternidade trouxe para você?
Tudo! Simplesmente tudo! Fui mãe jovem, e existe uma Schynaider antes e depois da maternidade, pois a maternidade te completa, e te traz para uma realidade diferente, com muitas responsabilidades com um ser que precisa de você para tudo, não consigo imaginar minha vida sem as minhas filhas, elas são uma extensão de mim, a maternidade me trouxe 3 corações, 3 agendas, 3 vidas, 3 sonhos, 3 sensações, 3 decisões, absolutamente tudo à mais no meu dia a dia.

Você é modelo, influenciadora, mãe de três filhas… Se sente realizada ou ainda falta alguma coisa?
Acredito que sempre podemos evoluir! A vida é um constante aprendizado, me orgulho muito da minha trajetória até aqui, tento não cair no erro de comparação com as outras pessoas, cada um tem suas dificuldades, aprendizados e talentos únicos, hoje em dia fica difícil se concentrar em si mesmo e apreciar sua história e caminhos. E, sim, me sinto realizada em alguns vários aspectos da minha vida, e outros ainda estou buscando crescer, aprender, aceitar e evoluir! Sonhos sempre são uma bússola para o que queremos e podemos realizar, e eles não podem morrer nunca! Por isso eu ainda quero mais.

Você namorou com o João Guilherme, filho do Faustão, que era mais novo que você. Você sentiu algum tipo de preconceito por parte das pessoas em relação a diferença de idade?
Claro que sim, culturalmente falando ainda estamos avançando nesse assunto. Sempre foi “normal” e aceitável homens mais velhos com mulheres jovens, mas o contrário “foge” do padrão que estamos acostumados. Existe uma resistência para a grande maioria das pessoas. Eu entendo essa visão, que na minha opinião é limitada, mas decidi viver de acordo com aquilo que eu acredito. Que homens e mulheres são iguais. Relacionamentos que apresentam respeito, uma troca genuína e um amor leve devem ser vividos e isso pertence ao casal.

Como está o coração atualmente? 
Meu coração está tranquilo! Estou em uma fase de auto conhecimento, e respeitando muito o meu momento, tive um relacionamento muito exposto nas mídias, hoje em dia prefiro ficar mais reservada.

No seu perfil do Instagram, você faz questão de deixar registrado que é doadora de órgãos e tecidos. O que você tem pra falar para as pessoas, que ainda não são, sobre a importância desse assunto?
Acho importante expressar a minha vontade de ser doadora de órgãos e tecidos, e ter isso no Instagram faz com que todas as pessoas vejam e respeitem minha vontade. Óbvio que por ter estado do outro lado, na fila de espera por um órgão, e conhecer todo o processo, todos nós da nossa família e amigos próximos somos todos doadores.

Essa ideia partiu da Luciana Cardoso, que apoiou essa causa de doação de órgãos maravilhosamente e está fazendo um trabalho excepcional, e que eu achei brilhante, e já botei no meu perfil!

No Brasil, quando existe a morte encefálica de um possível doador, é necessário que sua família autorize a doação dos órgãos. Existe ainda um grande preconceito, e falta de informação, em um momento de dor e muitas dúvidas, expressar sua vontade de ser doador em um perfil social, ajuda na decisão da família nesse momento, aumentando os números de doadores e automaticamente o número de receptores, ou seja, mais vidas sendo salvas!

Quais são os próximos planos de Schynaider Moura? Pode adiantar alguma novidade para a gente?
Nossa! Minha cabeça está a um milhão, acabei de começar com uma agência nova iconic que tem um grande potencial no mercado, recebi propostas interessantes que estão alinhadas com o que quero para o meu futuro, acredito que estou em uma onda super positiva e de grande crescimento, tanto pessoal quando profissional, só falo uma coisa: aguardem!

Que você achou desse assunto?

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