O anúncio da reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), estabelece seu novo mandato de 2025 a 2030. Este será o terceiro período de governo de Maduro, que durante a comemoração de sua vitória, denunciou um alegado golpe de Estado, chamando-o de “Guaidó 2.0”, em referência ao ex-deputado que se autoproclamou presidente em 2019. Segundo os dados divulgados pelo CNE, Maduro assegurou 51,21% dos votos, enquanto seu principal concorrente, Edmundo González, alcançou 44%. A líder da oposição, María Corina Machado, questionou os resultados, alegando que seus aliados tiveram acesso a 40% das atas eleitorais, que, segundo ela, indicavam a vitória de González. Machado solicitou que as Forças Armadas respeitassem a vontade popular.
Além das discordâncias em relação aos resultados, o CNE revelou ter sido alvo de um ataque cibernético com o intuito de comprometer a contagem dos votos. A investigação sobre o incidente contará com a participação de María Corina Machado, que foi acusada de estar envolvida na tentativa de desestabilização. O compromisso do CNE é tornar público todas as atas das mais de 30 mil mesas de votação. As reações internacionais ao desfecho das eleições foram diversas. O Brasil, por exemplo, aguarda a divulgação das atas eleitorais para garantir a transparência e legitimidade do processo eleitoral. A desconfiança em relação aos resultados das eleições na Venezuela é recorrente, ainda que missões de observação, como as do Centro Carter e da União Europeia, não tenham encontrado evidências de fraude em eleições passadas.
**Publicado por Felipe Cerqueira**
**Reportagem elaborada com o auxílio de Inteligência Artificial**

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