A prefeita de Araci, Keinha Jesus (PDT), rejeita as acusações de ter divulgado uma enquete ou pesquisa eleitoral de maneira irregular, como afirmou o diretório municipal do MDB. Segundo a pedetista, ela apenas compartilhou em suas redes sociais um levantamento devidamente registrado junto à Justiça Eleitoral.
Essa acusação, de acordo com Keinha, não possui fundamentos e tem o objetivo de desviar a atenção da investigação policial que está em andamento envolvendo seu adversário, a pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE). A prefeita ressalta que somente divulga pesquisas devidamente registradas, em clara referência às alegações contra o pré-candidato do MDB, Zelito Maia, que é acusado de falsificar assinaturas em um contrato de aluguel para justificar a mudança de domicílio eleitoral, já que ele é natural de Ribeira do Pombal.
Além disso, Keinha considera absurda a acusação de perseguição ou coação por parte de seu grupo político. Ela destaca que o período de quase 12 anos em que seu grupo governa Araci é fruto do reconhecimento do trabalho desenvolvido. A prefeita ressalta que são os opositores que utilizam métodos questionáveis e não republicanos.
Uma decisão emitida nesta segunda-feira (29) determinou a suspensão, pelo período de 48 horas, de uma enquete sobre as eleições do município da região sisaleira. A ação foi movida pelo diretório do MDB e obriga o Google a remover a publicação, além de exigir a identificação do responsável pela enquete.
O MDB acusa a campanha da prefeita de ser responsável pela elaboração da enquete. O suposto questionário foi direcionado aos alunos do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) de Araci e continha questões como: “Em quem você vai votar?” e “Você gostaria que houvesse uma mudança na gestão política do município?”.

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