Israel confirma morte de comandante do Hezbollah após bombardear Líbano

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Israel confirmou a morte do comandante do Hezbollah após bombardear o Líbano. Segundo o comunicado oficial, Fuad Shukr, do movimento xiita Hezbollah, foi morto durante um ataque a Beirute nesta terça-feira. Israel alega que Fuad foi o responsável pelo ataque anterior nas Colinas do Golã, que resultou na morte de 12 pessoas em um campo de futebol. Apesar disso, o Hezbollah e fontes próximas não confirmaram imediatamente a morte do comandante.

O Exército israelense anunciou que os caças da Força Aérea eliminaram Fuad Shukr, considerado o comandante militar mais importante e chefe da unidade estratégica do Hezbollah. Shukr é conhecido por seu envolvimento no bombardeio mortal à Marinha dos EUA em 1983, em Beirute. Apesar de fontes próximas afirmarem que ele sobreviveu ao ataque, essa informação ainda não foi confirmada.

Uma fonte do Hezbollah, sob condição de anonimato, mencionou que não ficou claro se algum oficial do grupo foi atingido no ataque aéreo. Enquanto um oficial da inteligência militar libanesa relatou não ter informações sobre a possível sobrevivência de um oficial sênior do Hezbollah. O ataque resultou na morte de três civis, incluindo uma mulher e duas crianças, com 74 pessoas feridas, algumas em estado grave, de acordo com o governo libanês.

Apesar da negação do Hezbollah sobre sua participação no ataque em Majdal Shams, Israel está responsabilizando o grupo libanês. O Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o Hezbollah ultrapassou uma linha vermelha, e enfatizou que as forças israelenses estão preparadas para qualquer cenário. O Exército de Israel expressou o desejo de evitar um conflito mais amplo, porém alertou que as contínuas agressões do Hezbollah estão escalando a situação na região.

Em uma publicação nas redes sociais, o Ministro Yoav Gallant ressaltou a operação precisa e profissional realizada pela IDF para eliminar Fuad Shukr, um membro de alto escalão do Hezbollah, responsável por ações contra Israel. A publicação destacou a determinação de Israel em fazer valer o preço pela segurança de seu povo diante de ameaças terroristas.

O texto foi originalmente publicado por Marcelo Bamonte, com informações do Estadão Conteúdo.

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