O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter Robinho preso. Em sessão virtual, Alexandre de Moraes votou contra o habeas corpus do ex-jogador, deixando o placar em 6 a 1. Outros ministros que também seguiram Luiz Fux foram Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Apenas Gilmar Mendes se manifestou a favor da liberdade de Robinho.
Os advogados de Robinho questionam a legalidade da prisão feita em março, após o Superior Tribunal de Justiça executar a condenação por estupro cometido na Itália. Eles pedem para que ele aguarde em liberdade enquanto recorre às instâncias judiciais. Robinho foi condenado por estupro em 2013, quando jogava pelo Milan.
O crime ocorreu em uma boate italiana, envolvendo outros cinco amigos do jogador. Um deles, Roberto Falco, também está preso, enquanto outros quatro ainda não foram julgados. Nas três instâncias da Justiça italiana, Robinho foi condenado em 2022. Como o Brasil não extradita cidadãos nacionais, a Itália solicitou que a pena fosse cumprida no país.
Desde março, Robinho está preso na Penitenciária II de Tremembé, onde joga futebol, lê, e participa de dois projetos educacionais. Ele já completou nove módulos de cada.
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