As Forças Armadas Brasileiras têm uma longa história de intervenção na política nacional, desde a República, criada por militares, no século 20. Em 1964, um golpe militar marcou o início de um período de autoritarismo que se intensificou em 1968 com o Ato Institucional nº 5, que restringiu direitos civis e políticos.
A redemocratização do Brasil, culminando na Constituição de 1988, foi um marco para diminuir a influência dos militares na política. No entanto, as Forças Armadas enfrentam desafios de modernização, dependendo de tecnologia estrangeira para se comunicar em território nacional.
Enquanto as Forças Armadas apresentam defasagens operacionais, os órgãos de inteligência continuaram ativos mesmo após a queda dos governos militares. A pressão contra a abertura política e a questão da anistia aos torturadores ainda são temas controversos no Brasil.
No governo Bolsonaro, os serviços secretos de inteligência, que nunca foram totalmente desmantelados, foram resgatados. Denúncias de torturas e desaparecimentos durante o regime militar ainda despertam debates sobre a anistia concedida aos torturadores, enquanto as vítimas são muitas vezes ignoradas.
Para quem deseja mais informações sobre a repressão à oposição durante o período militar no Brasil, o livro “Cachorros, a história do maior espião dos serviços secretos militares e a repressão aos comunistas até a Nova República” é uma leitura recomendada.

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