Conversas interceptadas pela Polícia Federal (PF) revelaram detalhes sobre a corrupção envolvendo policiais civis de São Paulo, presos por ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e por manterem contato com o corretor de imóveis Vinícius Gritzbach. O corretor foi assassinado com tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo após fazer uma delação premiada indicando a proximidade de policiais com a facção criminosa. Xixo e Bolsonaro foram presos em setembro, enquanto Eduardo Monteiro, chefe de investigações, foi detido no dia 17 junto com outros policiais, incluindo o delegado Fábio Baena, todos envolvidos com lavagem de dinheiro e crime organizado conforme denúncia do Gaeco.
Em uma das conversas, Eduardo Monteiro marca um encontro com Xixo na casa de Gritzbach, onde discutem a entrega de relógios de luxo extorquidos do corretor. Após atrasos devido a uma operação policial e um resfriado de Gritzbach, a reunião é adiada. Durante o diálogo, os policiais também comentam sobre as eleições estaduais, vencidas por Tarcísio de Freitas.
Eduardo especula sobre a possível vitória de Tarcísio nas eleições e quem ele escolheria para chefiar a Delegacia Geral, sugerindo um indicado próximo. Xixo concorda, mencionando que seria melhor para eles caso Tarcísio vencesse as eleições. Monteiro alerta que em caso de vitória do PT, os policiais estariam em apuros.
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