
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer contrário à soltura do general Mário Fernandes, um dos 40 indiciados pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a tentativa de golpe de estado.
O general, que ocupava posição de destaque na Secretaria-Geral da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro, sendo considerado o “número 2”, foi mentor do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que visava matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, segundo a PF.
Também foram indiciados figuras de proa no governo bolsonarista como Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Oliveira, além de Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, e o próprio Jair Bolsonaro.
O PGR defendeu a prisão preventiva do general, destacando a gravidade das ações ilegais executadas por militares com formação em Forças Especiais do Exército, incluindo o monitoramento e possíveis assassinatos planejados de autoridades.

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