Copom inicia primeira reunião com Galípolo na presidência

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Projeções indicam que a taxa Selic será elevada em 1 ponto percentual, passando de 12,25% para 13,25% ao ano; decisão será anunciada nesta quarta-feira (29)

Raphael Ribeiro/BCB

Sede do Banco Central

Na ata da última reunião, o Copom destacou a necessidade de um prolongamento no ciclo de alta da Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil dá início hoje (28) à sua primeira reunião sob a liderança de Gabriel Galípolo. A diretoria do BC se reunirá para deliberar sobre o aumento da taxa Selic, que é a taxa básica de juros, em resposta à recente valorização do dólar e ao crescimento dos preços dos alimentos. As projeções indicam que a Selic pode ser elevada em 1 ponto percentual, passando de 12,25% para 13,25% ao ano. Caso essa expectativa se concretize, será a quarta vez consecutiva que a taxa é aumentada. O Copom já havia sinalizado a intenção de elevar os juros em 1 ponto percentual nas reuniões programadas para janeiro e março.

Na ata da última reunião, o Copom destacou a necessidade de um prolongamento no ciclo de alta da Selic, citando a inflação e a valorização do dólar como fatores que justificam uma postura monetária mais restritiva. A previsão de inflação para 2025 foi revisada, subindo de 4,96% para 5,5%, o que ultrapassa o teto da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

A Selic desempenha um papel crucial na estratégia do Banco Central para controlar a inflação, afetando diretamente as taxas de juros em toda a economia. O aumento da Selic é uma medida para conter a demanda aquecida, enquanto a sua redução pode facilitar o acesso ao crédito e impulsionar a atividade econômica.

As reuniões do Copom ocorrem a cada 45 dias, com o primeiro dia dedicado a apresentações técnicas e o segundo à análise das opções disponíveis. A nova meta de inflação, estabelecida pelo CMN, é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. A inflação será monitorada mensalmente, levando em conta a variação acumulada em 12 meses. O próximo Relatório de Inflação está previsto para ser divulgado no final de março.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias

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