Caminhada espacial de astronautas “presos” tem recorde e bactérias mutantes

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No espaço sideral, a astronauta Sunita Williams e seu colega Barry Wilmore, da NASA, realizaram uma caminhada espacial na Estação Espacial Internacional (ISS) nesta quinta-feira. Durante a atividade, coletaram micróbios do lado externo do laboratório orbital para investigar como essas formas de vida se adaptam ao ambiente hostil do espaço.

Barry "Buch" Wilmore e Sunita "Suni" Williams, astronautas da NASA "presos" após problemas com a nave Starliner, da Boeing
Barry “Buch” Wilmore e Sunita “Suni” Williams, astronautas da NASA “presos” no espaço após questões com a nave Starliner, da Boeing. Crédito: NASA

Aqui está porque os astronautas estão “presos” no espaço:

  • O Teste de Voo Tripulado da Starliner (CFT, em inglês) foi lançado em 5 de junho de 2024, após diversos adiamentos;
  • O lançamento enfrentou problemas, incluindo vazamentos de hélio na cápsula durante o trajeto;
  • Problemas técnicos e de acoplagem atrasaram a ancoragem na ISS;
  • Em agosto, foi decidido que Williams e Wilmore retornariam à Terra com a SpaceX em fevereiro ou março deste ano;
  • Enquanto isso, a cápsula Starliner da Boeing retornou à Terra vazia em setembro devido a questões de segurança.

Sunita Williams estabelece recorde feminino de tempo em caminhadas espaciais

Após completar quase 5,5 horas na EVA 92, Williams agora detém o recorde feminino de mais tempo no espaço fora de uma estação ou espaçonave. Ela acumula 62 horas e 6 minutos em caminhadas espaciais, ocupando o quarto lugar na lista de todos os tempos da NASA.

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Durante a caminhada espacial em 30 de janeiro de 2025, Sunita Williams estabeleceu o recorde feminino de tempo em EVAs. Crédito: NASA

Mesmo com o recorde de tempo, Williams tem menos caminhadas espaciais do que Peggy Whitson, que detém o recorde feminino de 10 caminhadas.

Astronautas investigam bactérias mutantes no exterior da ISS

Na missão de Williams e Wilmore, eles coletaram amostras das áreas ao redor do módulo de conexão Quest e das paredes externas do laboratório Destiny. O objetivo é analisar se bactérias terrestres, presentes em missões espaciais, conseguem sobreviver no espaço.

Essa coleta se repete, sendo feita anteriormente por Tracy C. Dyson e Matt Dominick em junho. Os cientistas da NASA buscam compreender como essas bactérias se adaptam a condições extremas como radiação cósmica, variações de temperaturas e falta de ar.

As amostras são armazenadas em um freezer para análise, visando identificar o tipo de bactéria e seu genoma. Essa pesquisa pode fornecer informações valiosas sobre mutações genéticas em cepas bacterianas e auxiliar no tratamento de infecções aqui na Terra.

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