O calendário em modo eleição
Os calendários são construções humanas que organizam dias, meses, anos e séculos para medir o imensurável: a eternidade. Eles refletem peculiaridades históricas, dimensões culturais e celebrações religiosas de cada civilização.
Diversos calendários são utilizados ao redor do mundo. Muitas nações adotam o Calendário Gregoriano, de origem solar e cristã, introduzido pelo Papa Gregório XIII em 15 de outubro de 1582. Antes dele, o Calendário Juliano, criado em homenagem ao imperador Júlio César, predominava. A evolução linguística e o significado de “calenda” como um registro do cotidiano se mantiveram, enquanto o armazenamento em nuvem surgiu como uma solução moderna.
Com o avanço da revolução tecnológica, obras como “A Era da Informação” de Manuel Castels trouxeram reflexões fundamentais sobre a sociedade contemporânea, marcada por uma cultura virtual e um novo paradigma de instantaneidade. Livros como “Redes de Indignação e Esperança” e “Ruptura: A crise da democracia liberal” reforçam a importância do conhecimento e da informação na era da globalização.
Essa nova realidade influencia não só a tecnologia, mas também as relações interpessoais e os sistemas políticos. A competição eleitoral reflete essas mudanças constantes. O jogo democrático da política é marcado por promessas, demandas sociais e a administração de recursos, implicando em decisões que moldam o futuro do país.
No entanto, a disputa política se intensifica no ambiente virtual, onde cientistas, marqueteiros e pesquisas moldam opiniões e avaliações. A busca por soluções imediatistas pode comprometer a resolução de problemas estruturais a longo prazo, sacrificando a construção de um país mais justo.
É urgente a implementação de calendários que fortaleçam a democracia, reduzam a desigualdade social, protejam os biomas, promovam a transição energética, apoiem o multilateralismo e coloquem a educação como prioridade.
Atender às demandas por um serviço de saúde digno e combater a inflação que afeta os mais vulneráveis são clamores sociais essenciais. Além disso, é necessário coragem política para equilibrar o orçamento e evitar dívidas impagáveis para gerações futuras.
Gustavo Krause, ex-ministro da Fazenda, destaca a importância dessas questões fundamentais.
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