Líderes internacionais classificam como ‘ataque direto’ tarifas imposta por Trump sobre veículos fabricados fora do país

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Líderes internacionais reagem às tarifas impostas por Trump sobre veículos fabricados fora dos EUA

A imposição de tarifas de 25% pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre carros fabricados em outros países desencadeou reações entre líderes internacionais. O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, classificou a medida como um “ataque direto”. Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lamentou profundamente a decisão de Trump, abrindo, no entanto, espaço para negociações.

Esse movimento representa mais um capítulo de turbulência para o setor automotivo desde a volta de Trump à Casa Branca, em 20 de janeiro. No início de fevereiro, o anúncio de tarifas de 25% sobre todos os produtos provenientes do Canadá e do México, acusados pelo presidente de não reprimir a migração irregular e o tráfico de fentanil, abalou a indústria automobilística.

Embora o adiamento da imposição das tarifas até 2 de abril tenha proporcionado um certo alívio temporário, a aplicação dessas tarifas sem exceções faria com que carros desses países enfrentassem um imposto de 50%, caso não possuam componentes americanos.

Posteriormente, em meados de março, Trump impôs tarifas sobre a importação de aço e alumínio. Considerando as consequências abrangentes desses movimentos, o setor automotivo está em alerta.

A próxima etapa da política tarifária de Trump, marcada para 2 de abril, promete ser a mais significativa até o momento. Trump pretende estabelecer tarifas “recíprocas”, afetando todos os produtos importados pelos Estados Unidos, com o objetivo de equalizar as tarifas sobre produtos americanos no exterior. Embora inicialmente tenha afirmado a inexistência de isenções, recentemente ele assegurou que esses novos impostos serão aplicados com moderação e justiça.

Essa postura tarifária agressiva de Trump gerou uma expectativa mundial em relação aos desdobramentos e impactos econômicos dessa nova política. A comunidade internacional aguarda com apreensão as próximas movimentações do governo americano nesse cenário complexo.

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