Prisão na Argentina é pior que Papuda, diz fugitivo que zombou de Moraes

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Condenados no Brasil por tentativa de golpe de Estado nos ataques aos Três Poderes e atualmente presos na Argentina denunciaram violações aos direitos humanos em relato à imprensa, destacando condições precárias nas detenções no país vizinho. As queixas incluem falta de assistência médica, alimentação inadequada, ambiente sujo, falta de higiene e ameaças de morte por parte de outros detentos.

Cinco fugitivos do 8/1 estão detidos na Argentina, aguardando julgamento para extradição e refúgio no país vizinho. Entre eles está Wellington Luiz Firmino, conhecido como motoqueiro, que comparou a experiência nas prisões argentinas com a penitenciária de Brasília, Papuda, descrevendo as condições na Argentina como significativamente piores.

Os relatos incluem celas insalubres, ausência de cuidados médicos adequados e falta de estrutura básica para higiene. Firmino ainda menciona a dificuldade de receber tratamento para lesões, como a necessidade de uma cirurgia para o braço. Outros detidos, como Rodrigo Ramalho e Ana Paula de Souza, sofrem com lesões não tratadas e resistência do sistema carcerário em fornecer assistência médica adequada.

Além disso, a falta de alimentação adequada é denunciada pelos detidos, que muitas vezes têm que contar com ajuda de amigos e familiares para garantir a nutrição mínima necessária. A situação é agravada pela proibição de trabalho e estudo, o que limita ainda mais suas atividades diárias.

A advocacia dos presos argumenta que a situação carcerária na Argentina está em colapso, evidenciando a precariedade do sistema penitenciário. No entanto, as autoridades argentinas permaneceram em silêncio em relação às denúncias de violações de direitos humanos nas prisões.

Os detidos refutam as acusações de golpe de Estado e, apoiados pela Associação de Famílias de Investigações do 8 de Janeiro, afirmam que se trata de perseguição política. Enquanto isso, aguardam por um desfecho judicial em meio a condições desumanas e desafiadoras nas prisões argentinas.

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