“Fui roubado”: Proprietário rural denuncia Suzano por invasão, destruição e prejuízos milionários no Extremo Sul da Bahia

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O relato dramático de um pequeno produtor rural expõe as complexidades do conflito agrário no Extremo Sul da Bahia. Antônio Gomes da Silva, de 74 anos, adquiriu a Fazenda Santo Antônio Coração de Jesus, na região de Aparaju, em Alcobaça, em 2015. Em apenas dois anos, transformou a propriedade em um local produtivo, mas viu tudo ser destruído após a chegada de funcionários da Fibria, empresa que posteriormente se fundiu à Suzano Celulose.

Seu Antônio descreve uma ação perturbadora, onde motosserras destruíram sua propriedade, seus animais foram soltos, e ele foi impedido de regularizar a terra. Atualmente, vive em um barraco de lona próximo à BR-101. Apesar da dor e revolta, mantém a esperança de reaver suas terras ou ser indenizado pelos prejuízos.

O caso de Seu Antônio não é único na região. Outros produtores rurais também perderam suas terras para a Fibria/Suzano, gerando tensão e insegurança. Documentos apresentados por Antônio comprovam sua posse da fazenda, mas as respostas da Suzano Celulose às denúncias ainda não foram obtidas.

Antônio segue confiante na justiça e aguarda por uma resolução para seu caso. Enquanto isso, ele busca apoio legal para recuperar o que é seu de direito. Sua determinação em enfrentar essa batalha é evidente, e sua história ressoa como um exemplo dos desafios enfrentados por pequenos produtores frente a grandes corporações.

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