O Ministério Público da Bahia tomou a iniciativa de abrir um Procedimento Administrativo para investigar uma grave questão na Escola SESI Djalma Pessoa, localizada em Salvador. Um aluno transgênero foi alvo de ataques físicos e emocionais de seus colegas, situação que despertou a atenção das autoridades para o combate ao bullying transfóbico e a violência institucional.
Ao invés de lidar com os agressores, a escola optou por suspender a vítima por um dia, justificando que era para proteger sua segurança. Todavia, essa medida é vista pelo MP-BA como uma possível omissão e uma forma de violência por parte da instituição educacional, que poderia acabar agravando o trauma vivido pelo adolescente.
A gravidade da situação é tal que o jovem vem apresentando sinais alarmantes de ansiedade severa, recorrendo a comportamentos prejudiciais a si mesmo e, mais preocupante ainda, houve registros de tentativas de suicídio. A Promotoria de Justiça, que trabalha na defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+, aponta a urgência de medidas que resguardem o bem-estar físico e psicológico do estudante no espaço em que deveria se sentir seguro e acolhido: sua escola.
Este triste episódio também levanta questões sobre possíveis lacunas nas políticas de proteção aos alunos LGBTQIA+, sugerindo a necessidade de um olhar mais atento e ações concretas para evitar que atos de violência se repitam. A escola em questão foi procurada para comentar sobre o caso, mas não houve retorno até a divulgação destas informações.
É imperativo que a comunidade escolar se mobilize para criar um ambiente inclusivo e seguro para todos. O caso retoma a importante discussão sobre o papel das escolas na promoção de um ambiente de respeito e tolerância, livre de preconceitos. Sua voz é importante nesse diálogo. Comente, compartilhe sua opinião e ajude a fomentar a conscientização e ação contra a discriminação.
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