A produção brasileira de café em 2025 está estimada em 3,2 milhões de toneladas, o equivalente a 53,8 milhões de sacas de 60 kg, levando em consideração as espécies arábica e canephora. Segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para esse ano, há uma bienalidade negativa, prevendo uma queda natural na produção. No Espírito Santo, maior produtor nacional de café conilon, espera-se um aumento de 5,6% na produção em relação ao ano anterior, totalizando 707 mil toneladas. Em Rondônia, a produção deve alcançar 177,4 mil toneladas, refletindo um aumento de 2,8% em relação ao ano anterior.
Exportação
No mês de março, o Brasil exportou 3,287 milhões de sacas de 60 kg de café, indicando uma redução de 24,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita cambial, no entanto, teve um aumento de 41,8%, atingindo US$ 1,321 bilhão. Os Estados Unidos foram o maior destino das exportações brasileiras, importando 16,9% do total, seguidos pela Alemanha com 13,1%. Outros destinos significativos incluem Itália, Japão e Bélgica.
Contribuição no PIB do agro
O PIB do agronegócio cresceu 4,48% no último trimestre de 2024 e fechou o ano com um aumento de 1,81% em comparação a 2023. No setor cafeicultor, o valor bruto da produção aumentou consideravelmente, refletindo um crescimento nos preços reais, apesar da queda na produção. No terceiro trimestre do ano passado, os preços do café arábica e robusta continuaram em alta, impulsionados por diversos fatores, como a oferta restrita e expectativas de menor colheita no Vietnã.
Preços
Após meses de aumentos consecutivos, os preços do café enfraqueceram em março. O café arábica teve uma redução de 3,16%, enquanto o café robusta registrou uma queda de 2,3% em relação ao mês anterior. Os analistas ainda aguardam sinais mais concretos sobre a safra 2025/26 no Brasil, com possível influência das condições climáticas nas áreas produtoras.
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