Harvey Weinstein é considerado culpado por uma acusação de agressão sexual

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Em um desdobramento impactante do julgamento de Harvey Weinstein, o ex-produtor de cinema foi considerado culpado de agressão sexual contra sua ex-assistente de produção, Miriam Haley. Por outro lado, o júri o declarou inocente em relação a uma acusação feita pela ex-modelo polonesa Kaja Sokola, cuja denúncia foi incluída na nova versão do processo, resultado de um pedido anterior de anulação devido a erros processuais.

A decisão do júri, anunciada em partes, marca mais um capítulo na longa saga judicial de Weinstein, que já cumpre 16 anos de prisão por suas ações. Na próxima quinta-feira, os jurados se reunirão novamente para deliberar sobre a acusação de estupro contra Jessica Mann, uma aspirante a atriz que também acusa o magnata do cinema. O presidente do júri, ao anunciar a culpabilidade de Weinstein, referiu-se a Holly como uma das vozes que desencadearam o movimento #MeToo, que abriu as portas para inúmeras denúncias de abusos no ambiente de trabalho.

Vestindo um terno escuro e utilizando uma cadeira de rodas, Weinstein parecia impassível durante a leitura do veredicto. Antes disso, em um ato inesperado, ele pediu a anulação do julgamento, surpreendendo a todos presentes no tribunal. “É hora de encerrar este julgamento”, declarou, enquanto aguardava as deliberações finais do júri, que enfrentou uma série de desafios internos que ameaçavam levar a um impasse.

As acusações contra Weinstein remontam a anos atrás, com Haley relatando uma agressão ocorrida em 2006 e Mann descrevendo um estupro em 2013. Kaja Sokola também apresentou sua denúncia, ressaltando a gravidade e a recorrência de tais incidentes que foram, por muitos anos, silenciados no setor cinematográfico. Os advogados de defesa tentaram deslegitimar as histórias das vítimas, afirmando que suas vidas e carreiras foram prejudicadas, numa tentativa de construir uma narrativa de manipulação e busca por dinheiro.

O caso de Weinstein não é apenas um relato de crimes sexuais; reflete uma mudança cultural significativa, impulsionada por investigações jornalísticas que expuseram o poder e a impunidade em Hollywood. Nomes famosos, como Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow, também surgiram como vítimas, amplificando a urgência do movimento por justiça. Curiosamente, diferentemente de seu julgamento anterior, o atual está sendo ofuscado por outro processo notório em um tribunal próximo, que atrai menos atenção pública.

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