Grupo lucra R$ 200 mil com o golpe das passagens aéreas falsas

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Na manhã de quarta-feira (18/6), a 17ª Delegacia de Polícia de Taguatinga Norte deu um duro golpe em um esquema criminoso que operava na venda de passagens aéreas falsas. Em uma operação batizada de Check-Out, as forças policiais cumpriram 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Imperatriz (MA), Augustinópolis (TO) e Araguaína (TO), onde foi detectada uma movimentação financeira irregular de pelo menos R$ 200 mil.

Dentre as evidências coletadas, ficou claro que o grupo atuava desde 2022 e deixava um rastro de vítimas não só no Distrito Federal, mas também em estados como Ceará, Bahia, Amazonas e Mato Grosso do Sul. O que começou como um boletim de ocorrência registrado por uma das vítimas tornou-se uma investigação abrangente que desmascarou um esquema complexo e bem planejado.

Imagens:

Um dos detidos na operacao da PCDF

Um dos detidos na operacao da PCDF

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Um dos detidos na operação da PCDF

Reprodução / PCDF

Outro detido na Operacao Check Out

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Outro detido na Operação Check-Out

Reprodução / PCDF

Os criminosos faziam anuncios em redes sociais de promocoes relampago de venda de passagens aereas

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Os criminosos faziam anúncios em redes sociais de promoções relâmpago de venda de passagens aéreas

Reprodução / PCDF

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Polícias durante o cumprimento das buscas e apreensões domiciliares

Reprodução / PCDF

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Passagens falsas anunciadas nas redes sociais

Reprodução / Redes Sociais

O golpe teve início quando alguns moradores do Distrito Federal se depararam com anúncios de “promoções relâmpago” em redes sociais. Ao clicarem, eram levados a sites que imitavam empresas aéreas tradicionais. Após escolherem suas passagens, eram orientados a pagar via Pix para contas de empresas fictícias, recebendo em troca uma falsa confirmação de viagem. O desespero surgia quando, ao chegarem ao aeroporto no dia da viagem, percebiam que o sonho de voar se transformara em um pesadelo, causando não apenas perdas financeiras, mas um intenso abalo emocional.

Conforme as investigações avançavam, ficou evidenciado que o grupo utilizava “laranjas” para criar empresas com nomes que se assemelhavam a grandes companhias aéreas, buscando así transmitir credibilidade no momento do pagamento.

A análise revelou que os golpistas investiram parte do dinheiro das vítimas em mais de 1.500 anúncios nas redes sociais, o que proporcionou um lucro indireto a essas plataformas. Com a conclusão das investigações, os membros desse grupo enfrentarão acusações por estelionato, associação criminosa e lavagem de capitais, cujas penas podem ultrapassar 50 anos de prisão.

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