Na última segunda-feira, um devastador bombardeio israelense atingiu a prisão de Evin, em Teerã, resultando na trágica morte de ao menos 71 pessoas, conforme atualizado pelo Poder Judiciário iraniano neste domingo (29). O porta-voz judiciário, Asghar Jahangir, confirmou os números oficiais, revelando que entre as vítimas estão prisioneiros, funcionários administrativos da penitenciária, soldados, familiares de visitantes e moradores da região. Este ataque faz parte de uma campanha orquestrada por Israel desde 13 de junho, que foi oficialmente confirmada.
O complexo penitenciário de Evin, conhecido por abrigar opositores do regime e prisioneiros com dupla nacionalidade, estava em pleno funcionamento durante o ataque. A renomada ativista e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, Narges Mohammadi, também passou anos detida neste local. Imagens divulgadas pelas autoridades mostram a extensão da destruição: paredes arruinadas, tetos que desabaram e escavadeiras em ação, removendo os escombros deixados pelo ataque.
Um dia após o bombardeio, o governo local anunciou a transferência de um número ainda não especificado de prisioneiros para outras instalações, como parte das ações de resposta à situação. A gravidade dos eventos ressalta as tensões atuais na região e as severas consequências humanitárias desta escalada de conflito.
A situação em Evin ecoa um alerta sobre a fragilidade da paz e os impactos diretos sobre a vida de pessoas inocentes. Deixe sua opinião sobre esse ataque ou compartilhe suas reflexões nos comentários abaixo. Sua voz é importante!

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