A inflação nos Estados Unidos registrou um aumento em maio, atingindo 2,3% em 12 meses, conforme o índice de preços baseado em gastos de consumo pessoal (PCE), que é a referência preferida do Federal Reserve. Os dados, divulgados na sexta-feira (27), revelaram que a inflação anterior foi revisada para 2,2%, alinhando-se às expectativas dos analistas. Esse cenário surge paralelamente às declarações do presidente Donald Trump, que afirma que a inflação já não representa um desafio.
Desde sua retorno à presidência, Trump implementou tarifas sobre diversas importações, incluindo aço e automóveis, mas os efeitos não se refletiram de imediato nos preços dos consumidores. Essa situação se deve, em parte, ao adiamento da implementação de tarifas mais elevadas e à utilização de estoques por parte das empresas, o que evita que os custos sejam repassados. Embora Trump defenda a redução das taxas de juros pelo Fed, os economistas preveem que as tarifas levarão meses para impactar os preços.
O Federal Reserve, sob a liderança de Jerome Powell, tem mantido as taxas de juros entre 4,25% e 4,5% em resposta à inflação elevada, evitando um consumo excessivo que poderia agravar a pressão sobre os preços. Importante destacar que a inflação subjacente, que exclui alimentos e energia, atingiu 2,7%, ligeiramente acima do previsto, revelando um cenário econômico que demanda atenção e cautela.
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