O triste destino de Juliana Marins, uma jovem brasileira originária de Niterói, ganhou novos contornos nesta semana. Após ser encontrada morta na Indonésia, onde sofreu uma queda trágica enquanto explorava o vulcão Rinjani, o translado do seu corpo para o Brasil, que estava previamente agendado, foi cancelado pela companhia aérea Emirates. A informação foi confirmada por sua irmã, Mariana.
O voo estava programado para decolar no domingo, 29, às 19h45, horário local, com todas as reservas confirmadas. Entretanto, a Emirates comunicou à família que o bagageiro do avião estava lotado, e que a única opção seria levar o corpo por uma conexão para São Paulo, o que iria contra o desejo da família de trazê-lo diretamente para o Rio de Janeiro.
A erva daninha neste doloroso capítulo foi o contraste entre a tristeza da perda e a burocracia que se seguiu. Mariana expressou nas redes sociais a frustração da família, que ainda luta para garantir o traslado adequado ao Aeroporto Internacional do Galeão, onde Juliana deveria ser recebida por sua família de forma digna.
A trágica queda, ocorrida em 20 de junho, expôs não apenas a fragilidade da vida, mas também gerou indignação por conta da demora no resgate da jovem de apenas 26 anos. Imagens de drones mostraram Juliana imóvel um dia após a queda, e seu corpo só foi recuperado quatro dias depois, a uma distância significativa da trilha.
A causa da morte, um trauma contundente que resultou em sérios danos internos, marcou a vida de muitos que acompanharam a história. O legado de Juliana, agora, é uma mistura de luto e luta pela dignidade que sua família merece.
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