O clima nas relações entre México e Estados Unidos esquentou após o anúncio do presidente americano, Donald Trump, que impôs tarifas de 30% sobre produtos mexicanos, vigorando a partir de 1º de agosto. A decisão, que gerou um forte descontentamento em território mexicano, foi considerada um “tratamento injusto” pelas autoridades do país vizinho.
Durante negociações realizadas em Washington, na sexta-feira (11), os representantes mexicanos se manifestaram contra a decisão, externando sua preocupação com o impacto que isso poderá ter. “Explicamos que não concordamos e que consideramos essa medida como um tratamento desleal”, afirmaram os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores em um comunicado conjunto.
Em suas declarações, Trump também mencionou o papel do México na questão das drogas ilegais inseridas nos Estados Unidos, além de ressaltar a necessidade de equilibrar o comércio com a União Europeia, que também recebeu notificações de tarifas. O líder americano utilizou sua plataforma Truth Social para comunicar essa nova abordagem, destacando suas cartas para a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.
O governo mexicano, por sua vez, busca formas de reverter essa situação, enfatizando a necessidade de um diálogo construtivo. As tensões comerciais entre os dois países estão longe de um desfecho, e as reações já se iniciaram. O debate sobre tarifas e suas consequências continua a marcar a agenda bilateral em tempos de incerteza.
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