Criticado por Zema, Eduardo reage: “Turminha da elite financeira”

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não deixou por menos e respondeu com ironia às afirmações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Em uma declaração, Zema criticou a postura de Eduardo, alegando que ele criou um “problema” para a direita ao provocar sanções nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.

Em suas redes sociais, Eduardo Bolsonaro disparou contra Zema, insinuando que ele faz parte da “turminha da elite financeira”. O governador, em uma entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, assegurou que a influência de Eduardo junto ao então presidente americano, Donald Trump, prejudicou a imagem da direita brasileira.

“Deve ter sido eu quem mandou prender velhinhas de 70 anos pelo resto da vida na prisão. Deve ter sido eu quem mandou prender parlamentar por uma década, por um mero vídeo na internet”, ironizou o deputado, referindo-se às críticas dirigidas às ações do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os acontecimentos de 8 de janeiro.


  • Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está sob investigação da Polícia Federal no âmbito de um inquérito que tramita no STF, relacionada à sua atuação nos Estados Unidos.
  • Decisões do ministro Alexandre de Moraes determinaram a apreensão do celular de Eduardo e impuseram diversas restrições, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais.
  • Por sua atuação, Eduardo e seu pai enfrentam acusações de coação no curso do processo e obstrução de investigação, além de alegações de tentativas de deslegitimar o Estado Democrático de Direito.
  • O despacho do ministro aponta que ele buscou, publicamente, sanções contra membros do STF, da PGR e da Polícia Federal, alegando perseguições políticas.

Eduardo também comentou: “Enquanto pessoas simples e comuns são vítimas da tirania, não há problema, mas mexeu na sua turminha da elite financeira, daí temos o apocalipse para resolver”.

O filho de Bolsonaro aludiu à série de prisões que ocorreram após a invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF em 8 de janeiro de 2023. Naquele dia, manifestantes contestavam os resultados das urnas eletrônicas e clamavam por intervenção militar.

Mais de 200 pessoas foram condenadas pelo STF por seus papéis nos eventos de 8 de janeiro, enfrentando acusações que incluem associação criminosa armada e tentativa de golpe de Estado.

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